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“O Seringal” é escolhido por professores como melhor livro acreano

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Após a escritora americana Courtney Novak ter viralizado no TikTok ao ficar obcecada por Machado de Assis e a obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, o g1 teve a ideia de adaptar o mesmo desafio ao nosso território e perguntar: qual seria a obra mais indicada para representar cada estado do Brasil?


Quatro professores de literatura receberam a dura missão de escolher seus favoritos. Enfrentaram muitos dilemas: como tomar partido em uma batalha entre Carlos Drummond de Andrade e Guimarães Rosa, em Minas Gerais? E no Rio de Janeiro, com Machado de Assis, qual dos tantos sucessos dele seria o maior de todos?


Fora as questões de “RG”. Clarice Lispector foi reconhecida como cidadã pernambucana, mas nasceu na Ucrânia; Carolina Maria de Jesus retratou a favela do Canindé, em São Paulo, apesar de ter nascido em Minas Gerais. Na classificação geral, optamos por priorizar, em cada estado, escritores em sua terra-natal.

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E no Acre?


Na terra de Galvez, Plácido de Castro e Chico Mendes, a obra escolhida foi “O Seringal” (1972), do autor Miguel Jeronymo Ferrante. O livro descreve o ciclo da borracha e as condições de trabalho dos seringueiros.


Em outra sugestão foi o escritor José Potyguara, embora tenha nascido no Ceará (em Sobral), foi para o Acre após concluir a faculdade de direito.


Potyguara passou a escrever histórias regionais sobre o estado, como “Terra Caída” (1986), que narra a chegada de três famílias que fogem da seca nordestina e chegam aos seringais, onde são exploradas por coronéis.


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