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Combate à lagarta mandarová da mandioca ganha R$ 500 mil de emenda de Petecão

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Na ordem do dia, a PEC 72/2023, que altera o art. 155 da Constituição Federal para conceder imunidade do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores a veículos terrestres de passageiros com vinte anos ou mais de fabricação. Em discurso, à tribuna, senador Sérgio Petecão (PSD-AC). Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) destinou emenda de R$ 500 mil para a realização do curso de prevenção e combate à lagarta mandarová da mandioca em Cruzeiro do Sul e na região do Juruá.


Segundo Bruno Pena, chefe-geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa-Acre), que coordenou a ação, a formação dos técnicos e estudantes só foi possível graças a uma emenda do senador.


O evento, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), também contou com o apoio do governo estadual por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf).


Petecão informou que, desde o fim do ano passado, quando destinou os recursos a este curso de formação, disponibilizou também outros R$ 200 mil para que a prefeitura de Cruzeiro do Sul adquirisse pulverizadores e insumos para ajudar no combate à lagarta.


“Desde então, estamos em contato direto com a Embrapa e autoridades da região para monitorar e combater essa praga. Precisamos agir rapidamente no combate a seus avanços, especialmente para ajudar o pequeno produtor, que depende de sua produção de mandioca e farinha para sobreviver”, destacou o senador.


Para Bruno Pena, iniciativas como as do senador em investir na capacitação das pessoas são essenciais aos agricultores para prevenir perdas significativas. Ele ressaltou que um estudo da Embrapa indica que, se o ataque ocorrer em 100% da área total do Vale do Juruá, o impacto econômico pode superar R$ 100 milhões, com uma média de R$ 13,7 mil por hectare. O ataque dessa praga se tem tornado mais frequente e avançado para além da região do Juruá.


“Para prevenir, são fundamentais a força-tarefa das instituições do estado e a disseminação de informação no campo. O controle é simples e pode ser feito com o uso de um inseticida biológico recomendado pela Embrapa, o baculovírus, que não causa impacto ambiental”, explicou.


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