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Professora do Acre selecionada para Portugal conta experiência de lecionar na Europa

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Durante seis meses, a professora do Instituto Federal do Acre (IFAC), Maria das Graças Pereira, 56 anos, viveu uma experiência riquíssima do aspecto cultural e educacional do outro lado do mundo.


Formada em Psicologia, Mestra em Saúde Pública, Doutora em Saúde Pública pela USP e professora do IFAC desde 2010, Maria das Graças foi selecionada para ser professora visitante no Instituto Politécnico de Bragança, em Portugal.


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A professora foi a primeira da Região Norte selecionada para o instituto europeu e conta que a acolhida da comunidade foi muito importante. “O Instituto Politécnico disponibiliza uma casa, a casa dos professores, com toda a estrutura, com a cozinha, como se fosse um alojamento coletivo. E a gente fica lá. Tinha eu, do Brasil, um professor de Educação Ambiental do CFET, de Minas Gerais, e uma professora de veterinária do Instituto Federal de Minas. A escola nos acolheu, a cidade também. A cidade de Bragança é uma cidade com um clima maravilhoso, um clima frio, uma cidade pequena. Os ônibus de lá são gratuitos, a comida maravilhosa e as pessoas muito acolhedoras”, diz.


Maria das Graças conta que deu mais do que aula. Além de se inserir em programas, continua, mesmo voltando ao Acre, participando das discussões acadêmicas. “Eu não fui só dar aula, eu me inseri em programas de investigação, propus duas pesquisas para o instituto, estamos fazendo uma a distância, e continuo participando das discussões acadêmicas. Ainda aqui mesmo já participei de um que a gente chama PsychoConf, que é uma conferência do Departamento de Psicologia, de lá, onde eu fui oradora convidada, com o tema, a temática que abordei foi como é que a gente faz trabalho, como a gente faz”, explica.



O Instituto Politécnico de Bragança oferece nível superior e pós-graduação, com doutorado e mestrado e faz conexão, recebe alunos do mundo inteiro, inclusive muitos brasileiros, assim como alunos de países africanos e de outros países da Europa.


Maria das Graças conta que sua experiência em Portugal mostra que a rede federal, da qual faz parte o IFAC, precisa ser ainda mais valorizada. “Sou grata à rede federal, que é um modelo avançado de educação. Precisamos conhecer e valorizar muito. Infelizmente, a gente fica muito achando que brasileiro só sabe para cá. A gente tem um pouco de necessidade de ampliar a nossa autoestima. Isso foi muito bom. Foi ótimo porque lá eu vi as pessoas que começaram a me demandar. Os colegas do Departamento de Psicologia, os colegas da educação que começaram também a demandar ajuda para o trabalho de mentoria que eles têm, de orientação para os alunos. E eu fico muito feliz também porque até agora eu sou demandada, sou chamada para dar aula e para participar das sessões de orientação dos colegas de lá. Então eu me senti muito bem, a experiência foi maravilhosa, foi fantástica”, finaliza a professora do IFAC, que retornou da Europa no último mês.



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