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Acreana convocada para Seleção de Basquete conheceu o esporte há 1 ano

Por
Raimari Cardoso
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No dia 16 de outubro de 2019, a estudante Ana Clara Alves Lima, então com 14 anos, sofreu um tiro acidental de arma de fogo que atingiu a sua medula, tornando-a cadeirante. O episódio trágico impôs dificuldades e mudanças na vida da jovem, mas não representou o fim dos seus sonhos e metas.


Nesta sexta-feira, 24, Ana Clara conseguiu a façanha de ser convocada para a Seleção Brasileira Sub-23 de Basquete Cadeirante. O chamado aconteceu no Rio de Janeiro, onde ela disputou a Super Copa Feminina de Basquete em Cadeira de Rodas 2024, jogando no All Star Rodas, do Pará, que se sagrou campeão da competição.


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Após a lesão medular, a jovem, que nunca havia tido qualquer identificação com o basquete e era apaixonada por futebol, conheceu o esporte na modalidade cadeirante e se apaixonou. E o que impressiona é que isso aconteceu há apenas 1 ano e 2 meses.


“Nunca me identifiquei com o basquete antes da lesão. Eu era completamente apaixonada por futebol, minha paixão pelo basquete foi depois do acidente”, ressaltou.


Ana Clara contou ao ac24horas que sua meta agora é se preparar para a convocação que alcançou. “Vou para o Rio agora final de junho pra um treino da seleção brasileira e em setembro tem o brasileiro na qual vou estar jogando pelo All Star”, revelou.


No Acre, a paratleta tem o patrocínio da empresa Medplus, por meio da Federação Acreana de Basquete Cadeirante (FEABC), e também conta com o apoio do Governo do Estado, por intermédio da Secretaria Adjunta de Esporte.


A chefe do Núcleo Paralímpico do Estado do Acre, Shirlei Lessa, disse à reportagem que com o apoio do governo, os atletas acreanos vêm se destacando em competições nacionais e internacionais.


“Valorizamos o esporte paralímpico, pois acreditamos que contribui não só para o desenvolvimento físico, como também é uma poderosa ferramenta de ajuda na reabilitação e inclusão social de pessoas com deficiência”, afirmou.



No fim da conversa com o ac24horas, Ana Clara disse que fatalidades como a que ela sofreu podem representar um novo começo e deixou uma mensagem para as pessoas que tomarem conhecimento de sua história.


“Eu só gostaria de falar para as pessoas não desanimarem com as dificuldades que a vida nos trazem. Às vezes, o começo de um sofrimento é apenas o início de uma vida que nunca imaginamos ter. Deus é perfeito e de tudo sabe, e jamais Ele te dará um fardo que você não possa carregar”, concluiu.


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Raimari Cardoso

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