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Acre teve 1.149 mortes por hepatites virais entre os anos de 2000 e 2022

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As hepatites virais — dos tipos A, B, C e D — foram responsáveis pela morte de 1.149 pessoas no Acre entre 2000 e 2022, segundo o Boletim Epidemiológico Hepatites Virais 2023 do Ministério da Saúde.


De acordo com os números, foram 24 mortes por hepatite de Tipo A (21 básicas e 3 associadas); 468 mortes por hepatite B (320 básicas e 148 associadas); 543 mortes por hepatite C (359 básicas e 184 associadas); e 114 óbitos por hepatite do tipo D (79 básicas e 35 associadas).

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Os casos notificados no Acre nesse período foram 16.668, assim distribuídos: Tipo A – 4.609; Tipo B – 9.006; Tipo C – 2.011; Tipo D – 1.030; e Tipo E – 12.


No período de 2000 a 2022, foram diagnosticados, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), 750.651 casos confirmados de hepatites virais no Brasil. Do total, 169.094 (22,5%) são referentes aos casos de hepatite A, 276.646 (36,9%) aos de hepatite B, 298.738 (39,8%) aos de hepatite C, 4.393 (0,6%) aos de hepatite D e 1.780 (0,2%) aos de hepatite E.


Dentre as capitais, 14 delas apresentaram taxa de detecção superior à do país (de 4,3 casos por 100 mil habitantes) em 2022, apesar da diminuição nos casos de hepatite B na maior parte das capitais em comparação com 2019, ano pré-pandemia de covid-19. Destacam-se Porto Velho, com 21,1 casos por 100 mil habitantes; Rio Branco, com 16,4 por 100 mil habitantes; e Boa Vista, com 13,3 casos por 100 mil habitantes


Em 2022, o ranking das capitais com as maiores taxas de detecção de hepatite C apresentou 11 capitais com taxas superiores à nacional (de 6,6 casos por 100 mil habitantes): Porto Alegre-RS (47,2 casos por 100 mil habitantes), com a maior taxa entre as capitais, seguida de São Paulo-SP (26,8), Curitiba-PR (18,7), Rio Branco-AC (14,0), Porto Velho-RO (13,5), Goiânia-GO (10,7), Florianópolis-SC (8,3), Salvador-BA (7,8), Manaus-AM (7,5), Boa Vista-RR e Aracaju-SE (7,4).


A menor taxa entre as capitais foi observada em Macapá-AP, com 0,8 caso a cada 100 mil habitantes. Em Santa Catarina, a taxa foi superior à observada em sua capital, Florianópolis.


Ainda de acordo com o levantamento do Ministério, a maior parte dos casos está concentrada nas regiões Sul e Sudeste. São Paulo é a Unidade da Federação com o maior número de registros: de 2000 a 2022, foram notificados 58,6 mil casos do tipo B e 133,6 mil da C.


Óbitos


Entre 2000 e 2021, ocorreram 85.486 óbitos por hepatites virais. A distribuição proporcional dos casos variou entre as cinco regiões brasileiras. A região Nordeste concentra a maior proporção das infecções pelo vírus A (30,0%). Na região Sudeste, verificam-se as maiores proporções dos vírus B e C, com 34,2% e 58,3%, respectivamente. Por sua vez, a região Norte acumula 73,1% do total de casos de hepatite D (ou Delta).


Diante desse contexto, a hepatite B foi incluída no rol de 11 doenças e 5 infecções determinadas socialmente a serem eliminadas ou terem cargas de transmissão e mortalidade reduzidas pelo Programa Brasil Saudável, do Governo Federal, que prevê ações coordenadas de 14 ministérios.


As hepatites virais, sobretudo as dos tipos B e C, representam um desafio mundial comparável ao enfrentamento ao HIV e à aids, à tuberculose ou à malária. No entanto, durante muito tempo essas doenças foram negligenciadas no contexto da saúde pública e do desenvolvimento social, em virtude do seu caráter silencioso e progressão lenta, como ocorre com a maioria das doenças crônicas.


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