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95% dos idosos têm algum tipo de degeneração na coluna, diz médico

Foto: Dr. Vinícius Gressler e Dr. Fabrício Lemos I Whidy Melo/ac24horas
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O médico e apresentador Fabrício Lemos recebeu no programa Médico 24 Horas desta segunda-feira, 27, o Dr. Vinicius Gressler, especialista em ortopedia e traumatologia com área de atuação em cirurgia da coluna vertebral, preceptor do programa de residência médica de Ortopedia e Traumatologia da Fundação Hospital Estadual Acre.


Durante a conversa, Gressler alertou para os principais problemas de saúde envolvendo a coluna e deu dados alarmantes sobre o alto número de incidência na população geral.


Natural do Rio Grande do Sul e egresso da Universidade Federal do Acre – UFAC, Dr. Vinicius Gressler é um dos dois profissionais especialistas em coluna no Acre. O homem citou, ao falar da importância de sua área de atuação, que a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 80% da população mundial terá, em algum momento da vida, algum episódio de dor na coluna.

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“Praticamente todo mundo, em algum momento, vai ter algum evento de dor na coluna. É a principal causa de afastamento laboral em todos os países do mundo”, disse.


De acordo com Gressler, a dor lombar representa 60% das queixas de dor na coluna, mas na maioria das vezes, a causa da dor é inespecífica, ou seja, não há presença de nenhuma patologia que explique o sofrimento do paciente. “Temos três colunas, a cervical, a torácica e a lombar. A lombar, por ser a coluna que recebe mais carga, é a que é mais acometida. A principal causa de dor na coluna é inespecífica, representando 80% de todas as causas. Numa evolução menor que um mês, que classificamos de dores agudas, essa estatística sobe para 90%. No caso dessas causas inespecíficas, você pode solicitar todos os exames imagináveis e mesmo assim não conseguiremos fazer uma relação entre a causa da dor e a alteração em exames de imagem”, afirmou.


Alterações degenerativas

Segundo o Dr. Vinicius Gressler, os achados em radiografias de alterações degenerativas em colunas são comuns, mesmo em pacientes mais jovens, que muitas vezes podem passar boa parte da vida sem sentir qualquer incômodo com relação com a alteração.


“Eu vejo radiografias, ressonâncias e tomografias com achados degenerativos com uma prevalência muito alta, praticamente todo idoso tem um osteófito, coloquialmente chamado de bico de papagaio”, falou o convidado.



“Falando de espondiloartrose, se a gente fizer exames em pessoas de 20 a 40 anos, que nunca tiveram dor de coluna, 37% terão alterações degenerativas. Se fizermos esses exames em pessoas de 60 anos, esse número sobe para 95%. Essa alteração é um processo de envelhecimento normal do corpo, em algum momento todo mundo vai ter”, completou o médico.


Para assistir a todo o episódio, descobrir quando e onde procurar tratamento especializado, e tirar outras dúvidas sobre o assunto, clique no vídeo abaixo.


VEJA O VÍDEO:


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