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Xapuri ainda tem mais de 20 famílias no aluguel social após enchente

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Quase três meses após a segunda maior enchente do Rio Acre na história, Xapuri tem um saldo de 15 famílias que perderam suas casas e estão dependendo do benefício do aluguel social para terem um teto. Se consideradas famílias que passaram pela mesma situação em enchentes anteriores, o total passa de 20.


A informação é do secretário municipal de Infraestrutura de Xapuri, Josué Ferreira, que também é o coordenador da Defesa Civil no município. Segundo ele, a prefeitura trabalha com o trâmite de um projeto que visa a construção de 86 unidades residenciais na cidade para sanar essa deficiência de moradias.

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“A gente entrou com um projeto de construção de casas populares da Defesa Civil, o qual a gente vai rodar no sistema de hoje para amanhã o pleiteamento de 86 casas para contemplar toda essa área de risco e também essas famílias que tiveram a destruição ou a total interdição de seus imóveis”, disse.



O secretário também informou que estão sendo buscados, em alguns casos já com resposta positiva da Defesa Civil nacional, recursos para a recuperação de danos causados à infraestrutura do município, como a reconstrução de algumas pontes, tanto na zona urbana quanto na rural.


Outro patrimônio que foi muito prejudicado pela cheia do Rio Acre, foi a tradicional praça de São Sebastião, um dos pontos turísticos da cidade. Neste caso, o secretário informou que o logradouro foi completamente soterrado, tendo a areia chegado a mais de um metro de altura em alguns pontos.


“Na impossibilidade de entrar com equipamento pesado, usamos uma minicarregadeira e muitos homens em trabalho braçal, fizemos um trabalho de limpeza, mas ainda está faltando muita coisa, como a parte de iluminação e alguns acabamentos para a praça voltar a receber as pessoas como sempre recebeu”, explicou.


Em Xapuri, 222 famílias foram desabrigadas ou desalojadas pela maior enchente que atingiu o município desde 2015 . Ao todo, foram 658 pessoas que tiveram que abandonar suas residências, algumas delas de última hora. No fim de fevereiro, o Rio Acre atingiu na cidade a cota de 17,09 metros.


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