Foto: Reprodução/ac24horas
A empresa Smart World, proprietária do avião Cessna de prefixo PT-DFX, que caiu na segunda-feira (20) no rio Tarauacá, interior do Acre, disse ao ac24horas nesta quarta-feira, 22, que Wesley Evangelista Lopes, apontado como copiloto do avião no momento da queda, não estava contratado para fazer parte da tripulação do voo.
O ac24horas apurou que Wesley Evangelista já foi preso no ano de 2019, na Bahia, acusado de transportar quase meia tonelada de cocaína em um avião bimotor, no interior do Amazonas. Ele chegou a ter o nome incluído na lista de procurados da Interpol.
De acordo com Fábio Bezerra, proprietário da Smart World, que tem sede em São Paulo (SP), Wesley não é contratado da empresa e nem freelancer. “Não trabalha para mim, nem para a empresa. A polícia tem que investigar. Se o piloto colocou outro copiloto lá, tem que esclarecer. A aeronave não estava carregando nenhum tipo de ilícito”, afirmou o empresário.
Segundo a Polícia Civil da Bahia, Wesley Evangelista chefiava um grupo criminoso que, em abril de 2018, no aeroporto municipal de Carauari, no Amazonas, foi interceptado transportando 450 quilos de cocaína em um avião bimotor. Quatro pessoas foram presas na ocasião.
O delegado Ronério Silva, titular da Delegacia de Tarauacá, acredita que a tripulação do voo poderia estar transportando drogas no voo que caiu ou que os pilotos estavam em reconhecimento de rota.
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