A Casa de Acolhimento ao Imigrante, que fica na região da baixada da Sobral, em Rio Branco, deve passar por fiscalização do Ministério Público do Estado (MPAC) nos próximos dias. O motivo seria a superlotação do espaço que abriga pessoas em vulnerabilidade social. Os dados foram divulgados em reportagem da Rede Amazônica no Acre.
A Casa, tem como objetivo acolher e atender de forma integral, imigrantes e refugiados em situação de vulnerabilidade, provendo os serviços necessários para garantir sua proteção, restabelecer sua autonomia e integrá-los na comunidade; funciona 24 horas e oferece apoio social, psicológico e jurídico, além de atividades de convivência, pedagógicas e culturais.
O estado do Acre possui 03 casas de acolhimento, duas na região fronteiriça, Assis Brasil e Brasileia, e outra na capital, Rio Branco. Essa última tem capacidade para acolher em média 35 pessoas, contudo, hoje atende cerca de 68 pessoas, quase o dobro da capacidade. Por esse motivo, o MPAC determinou que equipes do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera) fizessem uma inspeção na Casa de Acolhimento.
Os venezuelanos fazem parte do maior grupo de imigrantes que usam a fronteira com o Acre para entrar no Brasil. Desde 2020, foram mais de 8 mil imigrantes que usaram a fronteira do País com a Bolívia e o Peru para entrar em solo brasileiro.
“Nós prestamos esse serviço, até que eles consigam ir para outros estados da federação. O foco deles são outros estados”, disse Wellinton Chaves, secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos.
Chaves conta ainda que a gestão estuda alugar um imóvel maior para instalar os imigrantes de forma mais adequada.