A influencer Isabel Veloso voltou a falar sobre seu desejo de ser mãe mesmo com o diagnóstico de Linfoma de Hodgkin. A jovem de 18 anos caminha para o sexto mês como paciente terminal, mas com o sonho de viver a maternidade de alguma forma. Recentemente ela se casou com o também influenciador Lucas Borbas, com quem está junto desde agosto de 2023.
O tratamento paliativo com o uso de canabidiol, inicialmente usado para amenizar dores, acabou ajudando na contenção do crescimento do tumor e, consequentemente, estendendo aos poucos a expectativa de vida da influenciadora – que anteriormente revelou que era de 4 a 6 meses.
Isabel revelou o fato do tumor estar com o crescimento controlado e explicou os ativos do último tratamento oncológico, uma imunoterapia chamada Pembrolizumabe, para cogitar a gravidez de forma natural.
“Essa medicação fica meses no sangue, então continua agindo de uma forma indireta no tumor. Junto com o canabidiol faz com que o tumor cresça de uma forma estabilizada. Não está parado, ele continua crescendo, mas devagar”, explicou.
“Então, tem a possibilidade de eu conseguir gerar, tem a possibilidade de ter duas coisas [feto e tumor] crescendo ao mesmo tempo e, talvez, quando eu engravide, não ter mais resquícios do medicamento e o tumor começar a crescer de uma forma descontrolada”, completou.
“Pode ser que o bebê venha a falecer ou eu venha a falecer. Na verdade, tem mais riscos para mim do que para a criança. Os médicos acreditam na possibilidade da criança nascer prematura ou da gestação ser um alto risco para mim no dia do parto”, disse.
“É muito arriscado qualquer forma de cirurgia, mesmo que seja até acordada, por conta do tumor que pressiona os vasos do meu coração e acaba descontrolando tudo. Não posso pensar só em mim, tenho que pensar com certeza na criança, mas, como eu falei, a gestação no caso seria de muito mais risco para mim do que para ela”, acrescentou.
Congelamento de óvulos e adoção
A jovem disse que também foi aconselhada por médicos a se submeter ao congelamento de óvulos para duas possibilidades. Primeiro, ela cogita a chance de conseguir fazer uma terapia celular nova, que ainda está em fase experimental, chamada Car-T Cell.
“Eles sugeriram que eu congele meus óvulos, para caso eu tenha a oportunidade de fazer o Car-T Cell e obtenha sucesso nesse tratamento. Ou caso o controle do tumor siga muito estabilizado, para que consiga fertilizar”
Segundo, caso a previsão de meses de vida se concretize, Isabel cogita a maternidade em parceria com o marido, com quem se casou em abril deste ano, até depois da morte.
“Caso eu acabe falecendo, achar alguém que se disponha a ser barriga de aluguel para gerar a criança com as minhas células e as do Lucas”, declarou.
“A adoção é muito complicada, não aceitam a adoção em termos terminais, uma doença incurável. Não sei se consigo por estar em cuidados paliativos com a doença controlada, tenho que ver. Mas o meu tumor está estabilizado, já vou bater os seis meses que me deram. Então, tudo depende de um contexto, laudo médico…”, refletiu ela sobre a adoção.
Ela reitera a vontade de adotar junto do desejo de viver uma gravidez. “É um desejo meu. Até mesmo antes de eu ficar doente, meu sonho sempre foi gerar um filho e também adotar. Sempre entendi que eu vim com essa missão”, explicou.
*A entrevista publicada nesta matéria foi realizada pela revista Quem.
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