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Trabalhador desconfia de qualidade de combustível em posto de Rio Branco e PM e Procon comparecem

Foto: Polícia Militar conversa com Olímpio Honorato, solicitante I Whidy Melo/ac24horas
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O conferente de mercadoria Olímpio Honorato de Andrade, de 48 anos, chamou a polícia militar neste sábado (18) para resolver um impasse no posto de combustível Auto Posto Cidade 24H, no bairro 7 BEC, em Rio Branco.


De acordo com ele, no início da noite passou no posto e abasteceu R$ 100 de etanol em seu Toyota Corola, mas depois de andar menos de 2km o veículo passou a perder potência, acendeu a lâmpada de injeção eletrônica e funciona com um barulho suspeito.


Desconfiando da qualidade do combustível, o homem retornou ao posto para pedir um teste de qualidade do combustível, amparado pela Resolução da ANP nº 9/2007. Segundo Honorato, os frentistas do estabelecimento se recusaram a fazer os testes argumentando que só o gerente poderia fazê-los.

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Por telefone, segundo o cliente, o gerente do posto teria dito a ele que o mesmo deveria levar seu carro até a concessionária, e caso o laudo afirmasse que o defeito foi provocado pelo abastecimento, o posto de combustível faria o teste como contra-prova. “Ele disse que só o meu carro deu problema, e então eu disse ‘então eu fui o sortudo’”, conta Olímpio.


Depois que canais de imprensa chegaram até o posto para dar publicidade à história, o gerente do posto também chegou ao local e ameaçou processar profissionais de imprensa que fizessem imagens suas. Fez a captação do combustível na bomba e foi para o interior da administração do posto. “Eu não vou entrar lá, se eles querem fazer o teste escondido da imprensa é porque tem coisa”, afirmou Olímpio.


A Polícia Militar foi ao local mas apenas acompanhou o desenrolar dos fatos, que ganhou novo capítulo depois que a diretora técnica do Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor do Acre (Procon), Camila Lima, foi ao local e os exames feitos indicaram que tanto o etanol quanto a gasolina vendida no posto estão em conformidade com as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis- ANP. Foi identificado também pelos testes realizados que a bomba de gasolina do posto estava dando vazão a mais no tanque dos veículos, o que na verdade beneficia o consumidor.


Foto: Procon faz fiscalização do etanol I Whidy Melo/ac24horas

Mesmo após saber da conformidade do combustível vendido no posto, Olímpio Honorato ainda acredita que os problemas apresentados em seu veículo possa estar relacionado ao etanol abastecido. “Ele tirou agora e deu tudo certo, mas quem me garante que na hora que eu abasteci estava incorreto? Vou levar meu carro na oficina e pedir um laudo”, concluiu.


O gerente do posto de combustível não quis gravar entrevista.


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