Pessoa apontada como culpada pelo vazamento da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em novembro do ano passado, foi identificada pela PF (Polícia Federal).
Em inquérito concluído nesta sexta-feira (17), a PF afirmou que “uma pessoa contratada para aplicar a prova do Enem na cidade de Belém (PA) tirou uma foto da prova de redação às 13h50, quando a prova ainda estava em andamento, e encaminhou a uma amiga, professora”.
As investigações foram feitas a partir da cidade de Caruaru (PE), no dia seguinte da prova. A conduta do investigado pode configurar crime de fraude em certame de interesse público, com pena que chega a oito anos de prisão.
As suspeitas de vazamento ocorreram quando o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), responsável pelo exame, identificou imagens do caderno de provas em circulação nas redes sociais e acionou a PF para investigar o caso.
Ligado ao MEC (Ministério da Educação), o Inep afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que as imagens surgiram nas redes após as 13h, quando os portões dos locais de provas já tinham sido fechados.
As regras de segurança impedem que os candidatos fiquem com celular ou equipamento eletrônico durante o exame. A saída de estudantes com os cadernos de prova só é permitida após quatro horas do início do exame.
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