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Socorro Neri recebe secretária do clima na Comissão sobre Mudanças Climáticas

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A deputada federal Socorro Neri (PP-AC), presidente da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC), convidou a secretária nacional de Mudanças do Clima, do Ministério de Meio Ambiente (MMA), Ana Toni, para Audiência Pública ontem [quarta-feira, 15]. A CMMC é composta por parlamentares da Câmara de Deputados e do Senado Federal.


A Audiência teve como pauta o debate do Plano Nacional sobre mudanças do clima – o Plano Clima – e os impactos das mudanças climáticas nas calamidades atuais do Brasil e a atuação do Estado na prevenção e adaptação.

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“O Plano Nacional de Mudanças Climáticas traz ações de mitigação e adaptação que serão desenvolvidas para que o nosso país possa se tornar mais resiliente. Não dá mais para continuar fazendo de conta que a crise climática não existe e, aqui nesta Comissão, esse debate vai acontecer”, enfatizou a presidente da CMMC, Socorro Neri.


Ana Toni finalizou sua participação falando sobre a importância de termos uma economia de baixa emissão de carbono, que resulta em uma alta competitividade para o Brasil neste mercado.


“Nós temos uma grande quantidade de terras, uma agricultura pungente, uma matriz energética bastante descarbonizada em relação a outros países. Temos que investir nessas vantagens competitivas, tendo em vista que os produtos feitos com energia de baixo carbono serão os que terão demandas internacionalmente”, destacou Ana Toni.


Referência do assunto


A Deputada Socorro Neri conduz os debates desta Comissão com propriedade, tendo em vista que o tema sempre esteve presente ao longo de sua vida profissional. Enquanto prefeita da capital do Acre, Rio Branco, foi elaborado o Plano Municipal de Mitigação e Adaptação às Mudanças do Clima, em 2020, a fim de preparar a cidade para a atual realidade climática.


O Plano destaca Rio Branco como a única capital no Norte, segundo levantamento do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN, 2024), divulgado na última semana, a possuir uma ferramenta capaz de guiar o Estado no enfrentamento às consequências dos eventos extremos resultantes das mudanças climáticas.


O debate ocorre após as inundações no Rio Grande do Sul. Ainda, nos últimos dias, pelo menos duas outras cidades (Maranhão e Sergipe) estão em estado de alerta e monitoramento constante do nível dos rios, que indicam possibilidade de inundação. Além disso, outros estados já estão sofrendo com secas, e uma seca severa se anuncia no Acre, é o que apontam as últimas medições do rio Acre, em Rio Branco.


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