A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados discute nesta quinta-feira (16) a possibilidade de o Sistema Único de Saúde (SUS) ampliar a oferta de serviços em hepatologia. Essa especialidade trata de doenças que atingem o fígado, a vesícula biliar e as vias biliares.
Na terça-feira, 14, o ac24horas destacou reportagem do videomaker Kennedy Santos mostrando as dificuldades da dona Cirene, um idosa de Boca do Acre, no Amazonas, que tem buscado, sem sucesso, em Rio Branco, atendimento especializado para vários problemas, entre eles de fígado.
Leia aqui: O desafio de uma idosa pobre na busca por atendimento especializado de saúde no Acre
O debate é uma iniciativa do deputado Jorge Solla (PT-BA). Ele afirma que a hepatologia é uma especialidade com enorme restrição de acesso no Brasil. “Em todo o País, são apenas 516 hepatologistas com Registro de Qualificação de Especialista (RQE) para atender a uma população de 215 milhões de habitantes”, diz.
O parlamentar acrescenta que a falta de tratamento é um dos motivos para a alta mortalidade de pacientes de doença crônica do fígado. “Estima-se entre 25 mil e 50 mil mortes/ano por cirrose hepática, além de cerca de 2 mil indivíduos na fila de transplante”, contabiliza.
Com informações da Agência Câmara de Notícias.
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