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“A prefeitura é que nem o Flamengo: tem um bom time, mas um técnico ruim”, diz Marcus sobre Bocalom

FOTO: JARDY LOPES

Ok O pré-candidato do MDB à Prefeitura de Rio Branco, Marcus Alexandre, foi o entrevistado desta quinta-feira, 16, do Bar do Vaz, apresentado pelo jornalista Roberto Vaz e com transmissão pelo ac24horas. O mdbista abriu o jogo sobre a mudança radical de rumo que tomou e disse que saiu do PT pela porta da frente, assim como entrou, quando se filiou aos 34 anos.


Marcus disse que a campanha que está por vir será um momento de reflexão sobre a cidade que temos, a que queremos, de comparar como foi a gestão dele, que ficou na prefeitura por seis anos, com o que está acontecendo agora. “Comparar perfil, o jeito de tratar as pessoas, o preparo, quem está melhor para enfrentar os desafios da cidade”, afirmou.


FOTO: JARDY LOPES

“Meu papel nessa campanha é apresentar propostas para os problemas da cidade. Estamos terminando o nosso plano para apresentar propostas consistentes, exequíveis, coisas palpáveis para resolver os problemas da cidade. A comparação o eleitor vai fazer, e a decisão final é do eleitor”, acrescentou.


Sobre a sua inevitável vinculação com o PT, com a insinuação de que ele é afilhado de Jorge Viana, Marcus disse que seu padrinho é o povo. “Eu não espero trazer ninguém de fora, ou trazer nenhum figurão para uma eleição, porque todo mundo que eu preciso, e eu falo com humildade, está aqui em Rio Branco, que é o povo. É quem vai decidir as eleições. O padrinho do Marcus Alexandre é o povo”, enfatizou.


Ele fez referências a promessas não cumpridas de seu principal adversário, o prefeito Tião Bocalom (PL), como os ônibus elétricos, as paradas de vidro e as casas do programa 1001 Dignidades. “Prometeu ônibus elétricos e o único que chegou foi um teste que a Marcopolo mandou para todas as capitais”, disse. Sobre o prefeito ter dirigido um ônibus sem carteira adequada, considerou inadequado. “O prefeito é sempre o exemplo”, cutucou.


Perguntado por Roberto Vaz sobre o vice ideal para a disputa, Marcus disse que o nome será escolhido apenas quinze dias antes da convenção. Segundo ele, há fatores que contribuem para isso, como a possível chegada de novos aliados. Quanto ao nome, o pré-candidato afirma que o perfil tem que ser parecido com o dele.


“Não vamos antecipar a discussão de vice. O vice tem muitos critérios, o primeiro é que você ainda pode ampliar a aliança. Ninguém ganha uma eleição se isolando, ficando sozinho. Agora, tem que ser um perfil parecido comigo: trabalhador, dedicado, que honra a palavra, que não tem frescura. Tem que estar em todo lugar, tem que estar presente”, definiu.


FOTO: JARDY LOPES

Sobre a possibilidade de ser apoiado pelo governador Gladson Cameli, ele disse que está cada vez menor essa possibilidade. “É o que eu percebo dos movimentos que o partido do governador está fazendo”, pontuou citando a incoerência de o PP ter convidado o prefeito Tião Bocalom a deixar o partido e agora estar querendo indicar o vice na chapa dele.


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