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Com efeito das cheias, safra de milho quebra 7,7% no Acre em 2024

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Publicado nessa terça-feira (14) pelo IBGE, o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola mostra que no Acre a produção de milho nesta safra de 2023 deve ser 7,7% menor que a de 2023. O total produzido, segundo o LSPA, caiu de 40.831 tonelada para 37.705 t. Já a soja apresenta 45% de crescimento no Acre. Todas as demais as lavouras estão em queda ou estáveis em relação à safra passada, o que pode ser efeito das enchentes ocorridas em todo o Estado em 2024.


Em abril, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2024 deve totalizar 299,6 milhões de toneladas, 5,0% menor que a obtida em 2023 (315,4 milhões de toneladas), com redução de 15,8 milhões de toneladas; e 0,4% acima da informada em março, com acréscimo de 1,2 milhão de toneladas.


A área a ser colhida é de 77,9 milhões de hectares, o que representa estabilidade (0,0%) frente à área colhida em 2023, com crescimento de 9,4 mil hectares, e aumento de 0,2% (134,9 mil hectares) em relação a março.

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O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos, somados, representam 91,6% da estimativa da produção e respondem por 87,0% da área a ser colhida. Frente a 2023, houve acréscimos de 10,9% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço), de 4,6% na do arroz em casca, de 5,9% na do feijão e de 2,5% na da soja, ocorrendo declínios de 5,5% na área do milho (reduções de 8,0% no milho 1ª safra e de 4,8% no milho 2ª safra), de 7,5% na do trigo e de 4,3% na do sorgo.


Em relação à produção, houve acréscimos de 7,7% para o algodão herbáceo (em caroço), de 2,0% para o arroz, de 11,1% para o feijão e de 27,0% para o trigo, e decréscimos de 2,4% para a soja, de 6,8% para o sorgo e de 11,7% para o milho (reduções de 13,5% no milho de 1ª safra e de 11,2% no milho de 2ª safra).


A estimativa para 2024 aponta uma produção de 10,5 milhões de toneladas, acréscimo de 0,3% em relação à estimativa do mês anterior, e crescimento de 2,0% em relação ao volume produzido em 2023. Esse aumento deve-se, principalmente, à área plantada, que cresceu 3,7%, enquanto o rendimento médio teve uma retração de 2,5%. É importante ressaltar o aumento das áreas de arroz, pois ao longo dos últimos anos ocorreu uma redução dessas lavouras, em função, principalmente, da substituição por outras mais rentáveis, como a soja.


No Rio Grande do Sul, que responde por mais de 70% da produção nacional, as condições climáticas neste ano não favoreceram o cultivo, apresentando queda na produtividade por conta do excesso de chuvas nos primeiros meses de implantação da cultura, assim como um maior período de nebulosidade, comprometendo diretamente o desempenho da cultura a campo. A produção rio-grandense deve atingir 7,4 milhões de toneladas, aumento de 4,3% em relação a 2023, em decorrência do aumento de 8,1% na área colhida, uma vez que a produtividade, de 8 269 kg/ha, apresentou uma redução de 3,6% frente à safra anterior.


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