“Tudo caminha para que o Alysson seja o nosso vice”, diz Bocalom no Bar do Vaz

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Raimari Cardoso

“O cara que já teve seis derrotas está preocupado com derrota?”. Esse questionamento foi feito pelo prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), em participação no Bar do Vaz desta terça-feira, 14, quando perguntado se não temia uma repetição do que aconteceu em 2012, quando Alysson Bestene foi candidato a vice em sua chapa.


FOTO: JARDY LOPES

Bocalom resistiu muito para responder à pergunta do jornalista Roberto Vaz sobre quem prefere, entre Alysson Bestene e Fábio Rueda, para ser seu vice. “Qualquer um dos dois”, disse inicialmente. Mais adiante, novamente pressionado por uma resposta mais direta, afirmou: “Tudo caminha para que o Alysson seja o nosso vice”.


Sobre a palavra final a respeito de quem será realmente o seu companheiro de chapa, ele disse que o martelo já havia sido batido para o União Brasil, mas que agora, com as negociações mais recentes, essa decisão está por conta do partido de Fábio Rueda com o Progressistas, do governador Gladson Cameli. Sobre uma preferência, ele desconversou.


Quanto à eleição, Bocalom disse estar certo da vitória, pois quanto ao trabalho feito em Rio Branco considera que não tem adversário. “O adversário não prospera. A nossa cidade nunca esteve tão bonita. E quem diz isso não sou eu, são os empresários da construção civil do Norte-Nordeste que estiveram em Rio Branco [em abril]”, afirmou.


Perguntado sobre o projeto 1001 Dignidades, cuja promessa de entrega das casas nesse último Dia Mães não foi cumprida, Bocalom disse que um dos motivos foi a não assinatura de contrato com a Caixa para acessar R$ 37 milhões destinados pelo Ministério das Cidades para a execução de obras de estrutura externa, como asfalto, por exemplo. “Vamos entregar no ano que vem”, afirmou.


FOTO: JARDY LOPES

A respeito das dificuldades que Rio Branco está enfrentando com o abastecimento de água, o prefeito disse que o grande problema é a matriz de produção, ou seja, o Rio Acre. “A gente sabe dos problemas que esse rio está dando. No ano passado, a gente quase fica sem água, e esse ano eu estou com medo porque o rio nunca esteve no nível que está agora”, enfatizou.


Tião Bocalom ainda foi perguntado sobre se voltava atrás quanto à sua resposta às críticas por ter conduzido um ônibus sem a CNH específica entre a prefeitura e o Terminal Urbano durante a divulgação da chegada de veículos elétricos para o transporte público na capital. “Falei tá falado”, disse sobre ter afirmado estar “cagando e andando” para os críticos.


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