Bruce Dickinson é uma lenda do heavy metal. Com o Iron Maiden e em carreira solo, já são mais de 100 milhões de discos vendidos e turnês históricas por dezenas de países espalhados por todos os continentes. Piloto de avião, esgrimista e historiador, além de músico, ele encontrou um tempo para vir ao SBT e ser entrevistado por Danilo Gentili no The Noite de segunda-feira, 13 de maio.
Atualmente, Bruce lança o seu sétimo álbum solo, “The Mandrake Project”, junto com uma série de quadrinhos, que, segundo ele próprio, em três anos, terá 450 páginas.
“Há 10 anos, quando comecei a pensar como HQ e música combinam, iria fazer apenas um lançamento para o álbum, mas fiquei sentado sem fazer nada, durante três anos, por causa da Covid e comecei a criar essa história. Pensei: ‘Meu Deus, tenho 12 episódios aqui facilmente e o disco não precisa estar amarrado mais a essa história’. O álbum tem uma história musical e não precisamos ser literais com isso”, afirma.
Vocalista há mais tempo à frente do Iron Maiden, ele conta que escreveu os quadrinhos, mas que conta com uma equipe para desenhar.
“Não sei desenhar, mas tenho uma imaginação que é muito visual. Quando eu descrevo o que eu quero no roteiro, temos artistas incríveis. Eu crio as histórias e escrevemos o roteiro juntos”, explica.
Questionado por Gentili se agora se considera um herói como o dos quadrinhos, ele diz. “Você só é tão bom quanto o último show que fez. Nunca penso que eu mereço, mas que eu tenho que merecer”.
“Nunca estou satisfeito com o que eu faço, estou buscando contar uma outra história e ir além. Como artista, é o que conseguimos fazer. Não podemos relaxar”, acrescenta.
Ao longo da carreira, Bruce Dickinson já veio inúmeras vezes ao Brasil, incluindo o show no primeiro Rock In Rio, ao lado do Queen.
“Eu amo vir ao Brasil. Quando me perguntam qual o melhor público do mundo, sempre quero dizer que é o Brasil, mas tenho medo porque a próxima pergunta sempre é: ‘Qual o problema do nosso país?’. Não tem nada de errado, é só que o Brasil é especial”, ressalta.
Além do talento em cima dos palcos, Bruce Dickinson também já foi da seleção britânica de esgrima e é piloto de avião, tendo conduzido o avião do Iron Maiden, algumas vezes, em turnê mundial, além de centenas de voos comerciais.
“De fato, trabalhei como piloto profissional para uma empresa aérea durante 10 anos. Fazia voos comerciais. Fiz 6,5 mil horas de voo e só 200 delas com o Iron Maiden. O restante foram voos normais”, relata.
“Adorava fazer isso. Era como se eu tivesse em um oásis, porque não era famoso quando piloto, apenas entre a tripulação. Então, nos divertíamos muito”, completa Bruce Dickinson, que é capitão honorário da Força Aérea Inglesa.
Em sua autobiografia, Bruce Dickinson conta algumas dessas histórias e a batalha que teve contra o câncer no pescoço.
“Uma das coisas que eu consegui resumir depois do câncer foi que a única coisa que você tem na vida é o que está na sua frente naquele dia. É muito fácil viver no passado e no futuro. Isso tudo é baboseira. A única coisa que você pode fazer e lidar é com o hoje. O que está na sua frente, as pessoas que você conhece e a impressão que você deixa nelas”, finaliza.
Depois que o governador Gladson Cameli, por meio de edição extra do Diário Oficial publicada…
O PT apresentou nesta quarta-feira (20) ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, requerimento…
O advogado Sanderson Moura utilizou as redes sociais nesta quarta-feira, 20, para manifestar suas condolências…
A deputada federal Socorro Neri (PP/AC) manifestou seu pesar nesta quarta-feira, 20, pelo falecimento de…
A Ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva,…
O detento monitorado por tornozeleira eletrônica Josué Silva Gurgel, de 31 anos, foi baleado na…