Na manhã desta segunda-feira, 13, Anitta compartilhou em suas redes sociais alguns de seus momentos no candomblé, sua religião. Nas fotos publicadas, a cantora aparece ao lado do seu pai, conhecido como Painitto, e do seu irmão, Renan Machado.
Alguns minutos depois, Anitta fez um post nos Stories do Instagram dizendo que perdeu 100 mil seguidores após anunciar clipe com fotos de sua religião.
“Perdi 100 mil seguidores depois de anunciar o clipe que vou mostrar minha religião. Laroyê Exu tirando dos meus caminhos tudo que já não me serve mais. Nessa minha nova fase escolhi qualidade e não quantidade. Axé”, escreveu a famosa.
Anitta compartilhou um álbum de fotos de sua vivência religiosa para anunciar o clipe de ‘Aceita’. A canção faz parte do novo disco Funk Generation.
Vale lembrar que no ano passado, Anitta recebeu uma chuva de críticas na web após postar uma foto com seu pai de santo. Após os ataques, ela fez um desabafo sobre intolerância religiosa.
“Minha família não é obrigada a escutar xingamento por coisa que nem aconteceu, xingamento de intolerância religiosa. Minha família que é parte católica e parte evangélica. E foram lá no dia, porque sabiam que era importante para mim. Vai ser intolerante lá na ponte que partiu!”, disse na ocasião.
Confira abaixo outros famosos que, assim como Anitta, também já sofreram intolerância religiosa. Confira!
Arlindinho
Em 2019, Arlindinho, filho do sambista Arlindo Cruz, fez um post em sua rede social relatando ataques de intolerância religiosa. Na ocasião, o cantor é adepto do Candomblé, uma das religiões de matriz africana mais praticadas, principalmente no Brasil.
“Lendo alguns comentários preconceituosos e maldosos sobre a minha religião, decidi abraçar esse papo e mandar uma mensagem direta em defesa do nosso povo do bem. Na minha, na sua e em qualquer religião existe o bem e o mal. Amém, axé ou a saudação que quiser”, escreveu Arlindinho numa publicação no Instagram.
Cleo
Cleo, que é adepta do Candomblé, usou as suas redes sociais para fazer um desabafo sobre a intolerância religiosa que está sofrendo de alguns seguidores. Por meio dos Stories do Instagram, a atriz e cantora disse que as pessoas têm o direito de seguir a religião que quiserem e que não existe só uma religião.
“Eu recebo muitos comentários absurdos sobre religião aqui no meu Instagram. As pessoas têm todo o direito de seguir a religião que mais se aplica à vida da pessoa, com os valores da pessoa, com o que a pessoa acredita, mas não existe só uma religião no mundo.”
Cleo se casou com o empresário Leandro D’Lucca em uma cerimônia no candomblé. “Para a gente evoluir como sociedade, a gente precisa urgentemente respeitar todas as formas de pensar. Claro que, quando a gente fala em intolerância religiosa, a gente sabe que é bem mais pesado quando a gente fala das religiões de matrizes africanas, e a gente sabe muito bem o por quê”, acrescentou.
“Não, eu não estou cega, desviada de Jesus, como muitos de vocês comentam. Eu estou bem lúcida. Intolerância religiosa mata! E fora isso, é tão cafona! Eu espero não ter que ficar voltando nesse assunto que já era para ser uma página virada, não vou tolerar esse tipo de comentário por aqui. Parem de viver em 1920 galera, a gente está em 2022”, finalizou a filha de Gloria Pires e Fábio Júnior.
Larissa Manoela
Larissa Manoela recebeu ataques nas redes sociais após postar uma foto segurando a imagem de Nossa Senhora Aparecida, em 2018. Na época, alguns seguidores da atriz, se dizendo evangélicos, repudiaram a atitude dela e deixaram comentários bastante agressivos.
Na publicação, Larissa aparece segurando a imagem de Nossa Senhora Aparecida e, na legenda, ela colocou o trecho de uma oração.
Nos comentários, internautas atacaram a posição da artista, como: “Joga essa merda no chão e pisa em cima”; “Queima, Jesus, isso não é de Deus”; “Foi triste, uma moça tão linda adorando um santo”; “Que diabo preto é esse?”; “Sinceramente, eu tenho nojo dessa ‘aparecida’”.
Intolerância religiosa é crime
No Brasil, a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, alterada pela Lei nº 9.459, de 15 de maio de 1997, considera crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões.
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