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“80% dos homens acima de 70 anos tem crescimento na próstata”, diz urologista

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O médico Fabrício Lemos entrevistou nesta segunda-feira (13), no programa Médico 24 Horas, o especialista em urologia Dr. Fernando de Assis, que falou sobre os principais problemas urológicos enfrentados pelo homem acreano.


De acordo com Fernando de Assis, as patologias de crescimento da próstata atingem 80% dos homens acima de 70 anos, com os sintomas se iniciando a partir dos 60 anos. “É uma doença de alta prevalência. Essa doença provoca o cumprimento da uretra, o que dá dificuldade para urinar, o paciente tem o jato da urina mais fraco, acorda várias vezes à noite para urinar, durante o dia pode sentir ardor e dor. O sintoma vai piorando com a idade”, afirma o médico.


Sobre os procedimentos para a cura do crescimento da próstata, Fernando conta que há tratamentos a laser, tratamento com jato de água, e outros, mas para próstatas com até 80g o procedimento mais comum ainda é o ressecamento, chamado popularmente como “raspagem”, seguida de uma enucleação (ou seja, retirada do miolo prostático).

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Uma dúvida frequente da população é sobre a possibilidade de retirada da próstata por homens que não tenham mais interesse em ter filhos. “Hoje o médico só está autorizado a retirar a próstata se houver o diagnóstico de câncer, caso não tenha o melhor é fazer a ressecção ou enucleação”, explica o urologista.


Outro problema comum citado pelo Dr. Fernando de Assis é o cálculo renal, popularmente conhecido como pedra no rim, que não dói enquanto as pedras permanecerem no rim, mas pode gerar dor traumatizante durante o processo de saída natural. “No rim a pedra não dói, a não ser que seja muito grande e aí gera um desconforto no rim. Os fatores que mais contribuem para a pedra nos rins é a questão genética e o pouco consumo de água. Tem questões também de produção de cálcio e ácido úrico, raramente é questão de alimentação. Quando a pedra entra no uréter, a pessoa tem uma dor insuportável. Tem gente que descreve como a pior dor que se pode ter”, disse Assis.


Para saber mais sobre problemas prostáticos e de cálculo renal, veja a entrevista completa.


Veja o vídeo:

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