Ícone do site ac24horas.com – Notícias do Acre

Marcus Alexandre reúne aliados de dez partidos e apresenta plano de governo

FOTO: SÉRGIO VALE

O pré-candidato a prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB) se reuniu com os dez partidos de aliança em torno de seu nome (Agir, PRD, PSOL, PT, PCdoB, PSD, PSB, PV,  MDB, REDE) nesta sexta-feira (10) para discutir o apoio de mídia disponibilizado aos pré-candidatos a vereador, e debater o plano de governo proposto e elaborado por mais de 200 acadêmicos e políticos. Já a definição de vice só deve ficar para a segunda quinzena de junho.


No início da reunião, que aconteceu no auditório da Tenda Amarela a portas fechadas e reuniu dezenas de presidentes e dirigentes partidários, Marcus Alexandre disse que o tamanho da aliança reflete o tamanho do desafio a ser enfrentado. “O número de partidos aqui também reflete a representatividade do nosso coletivo. Do começo da caminhada pra cá a família foi aumentada. Os desafios são enormes, mas estamos juntos num mesmo propósito”, disse Marcus Alexandre.


FOTO: SÉRGIO VALE

Ao ac24horas, Marcus Alexandre ressaltou que a discussão coloca em pauta principalmente os compromissos do plano de governo e as obrigações do calendário eleitoral.


“Essa questão de vice não entra em pauta agora. O que estamos construindo agora é o plano de governo e o grande compromisso que os partidos tem com a população. Vamos tratar do calendário eleitoral, validar nosso plano de governo, fazer o reforço da chapa de vereadores, definir o calendário”, disse o pré-candidato.


O presidente do MDB no Acre, Flaviano Melo, ressaltou que mais partidos podem se juntar à aliança. “O Agir foi o último partido que se juntou à aliança e outros ainda podem surgir. Por que não? O MDB faz união. Quem gostar de democracia e de eleição, vamos nessa!”, afirmou.


FOTO: SÉRGIO VALE

De acordo com o professor de economia da Universidade Federal do Acre, João Correia, que coordena o grupo de trabalho que compôs o plano, Marcus Alexandre foi categórico ao pedir o afastamento total dos preceitos ideológicos-partidários que poderiam atrapalhar o oferecimento das políticas públicas à população rio-branquense.  “Os pilares do plano são 3, vamos romper com essa velha mística equivocada de assumir mandato e mudar tudo”, disse João Correia.


SOS Rio Branco


O primeiro pilar do plano de governo do pré-candidato Marcus Alexandre estabelece a manutenção de políticas públicas fundadas em gestões anteriores que tenham sucesso em seus objetivos, mas deve rumar novas diretrizes para políticas públicas fracassadas.  “Os segmentos que estão indo bem em gestões atuais, daremos continuidade. O que não estiver indo bem temos de recuperar imediatamente. Por exemplo, temos que nos preparar para lidar com a questão de dengue já no começo do ano, não dá pra ficar arrumando formas de remediar quando o número de caso aumenta. Então o SOS Rio Branco é um pilar de trazer de volta à população da capital para uma situação de normalidade”, explicou o economista.


FOTO: SÉRGIO VALE

Governança 


O segundo pilar do plano de governo versa sobre o reestabelecimento da governança administrativa da gestão, de forma que o poder executivo municipal tenha fluidez para lidar com as necessidades cotidianas de Rio Branco.


“Nós temos que nos estruturar para dar conta das demandas concreta e cotidianas de uma cidade do tamanho de Rio Branco”, disse João Correia.


 Implementação de tecnologias 


O terceiro pilar central do plano de governo fala sobre o estímulo da gestão na busca por tecnologias que otimizem o serviço público. “Nós vivemos uma revolução tecnológica da mais alta qualidade e temos que ser ousados nas suas implementações. Claro, ousados na medida certa, para não transformar a ousadia em devaneio”, afirma o coordenador.


FOTO: SÉRGIO VALE

Os três pilares apresentados durante a reunião com dirigentes e presidentes de partidos deve orientar o orçamento do executivo municipal no caso da vitória da chapa de Marcus Alexandre.


“O bom de trabalhar com o Marcus é que ele nos pede esse plano e gosta de segui-lo. Esse plano pra ele é quase como uma religião, é algo essencial que deve ser seguido à risca”, concluiu João Correia.


Sair da versão mobile