Servidores do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb) que atuam como operadores de bombas nas Estações de Tratamento de Água, estiveram nesta manhã de quinta-feira, 9, na Câmara de Vereadores de Rio Branco para denunciar que a autarquia vai retirar o adicional de periculosidade pago aos profissionais.
O assunto foi levado à tribuna da Casa pelo vereador Fábio Araújo (MDB). O adicional é pago, principalmente, por conta do barulho das bombas, o manuseio de produtos químicos e risco com a eletricidade.
“Os servidores que recebem há mais de 8 anos, são operadores que arriscam à vida e agora vem o Saerb fazendo um levantamento para tirar um benefício que é justo. Vou apresentar um requerimento para que o presidente do Saerb venha a esta casa, dar explicações”, afirmou.
A sessão, após o pequeno expediente para que os servidores fossem recebidos pelos parlamentares.
O ac24horas procurou o presidente do Saerb sobre a manifestação dos servidores.
Enoque Pereira disse que a autarquia não tem interesse em retirar o benefício, mas confirmou que há um levantamento para saber quem realmente tem direito a receber.
“Não temos interesse em retirar o adicional. O que estamos fazendo o Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho, conhecido como LTCAT, que vai dizer os locais que têm insalubridade e periculosidade. Tirar não é nossa intenção, não sei porque estão se mobilizando, já que o estudo não foi nem concluído”, afirmou Enoque.
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