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Letícia Cazarré desabafa sobre dificuldades de ser mãe de seis crianças

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IstoÉ

Pais de seis crianças, Leticia Cazarré e Juliano Cazarré dedicam cuidados diários aos pequenos. No início de março, a bióloga, stylist e editora deu à luz Estêvão, seu sexto herdeiro, e, pouco tempo depois, Maria Guilhermina, quinta filha do casal, apresentou um quadro grave de infecção.


A pequena, de 1 ano e 9 meses, é acometida por uma condição congênita rara no coração, chamada Anomalia de Ebstein. Ela respira com a ajuda de um tubo de traqueostomia e já passou por algumas cirurgias desde o nascimento.


Em entrevista ao “gshow”, Letícia contou que, além do nascimento do último filho e da infecção da filha, sua mãe teve diverticulite e não pode apoiá-la com as outras crianças. Além disso, a profissional responsável pelas tarefas domésticas da casa da família deixou o emprego.


Com isso, o casal ficou integralmente responsável pelos cuidados dos dois bebês e de Vicente, 12, Inácio, 11, Gaspar, 4, e Maria Madalena, 3.


“Estou dormindo pouco, de três a quatro horas por noite. São horas quebradas. Acordo para amamentar e às cinco e meia estou de pé com o Juliano para preparar as crianças para a escola, dar o café da manhã e não durmo mais”, desabafa a stylist, em entrevista ao portal.


No entanto, ela nega que procure ajuda psicológica, já que acredita que possa “resolver problemas com seus próprios pensamentos e meditações”. “Sou uma pessoa bem equilibrada, tenho a cabeça boa, no lugar. Não tenho tendência a me vitimizar, a entristecer. Claro que o cansaço leva a gente a ficar um pouco fora do nosso estado normal”, diz Leticia.


Apesar de tudo, a esposa do ator global agradece:


“Consigo enxergar a chegada do Estêvão com outros olhos. Mesmo quando estou muito cansada e tenho de acordar de manhã para amamentar, acordo com muito mais gratidão. Penso: ‘Graças a Deus que posso pegar esse bebê no colo e amamentar. Graças a Deus que ele está chorando e estou ouvindo ele chorar, porque ela [Maria Guilhermina] chorava e a gente não escutava por causa do tubo e da traqueostomia. Hoje, quando escuto o chorinho dele, ao mesmo tempo que me sinto cansada, também sinto despertar o sentimento de gratidão. Daria tudo para ouvir a Guilhermina chorar e tenho muita fé que um dia ela vai correr, vai falar e vai chorar. Vai se expressar, mas por enquanto ela não pode. Então eu olho para o Estêvão e só agradeço”, diz Letícia Cazarré ao “gshow”.
Vale lembrar que Maria Guilhermina passou seu primeiro ano de vida internada em uma UTI.


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