A deputada federal Socorro Neri, que convocou entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (3) para anunciar seu afastamento das ações que envolvem a decisão de composição para a disputa pela Prefeitura de Rio Branco, detalhou ao fim da coletiva como foram ataques feitos internamente por membros do partido.
De acordo com a parlamentar, os ataques começaram a acontecer desde quando o partido se dividiu sobre a definição de que candidato apoiar para a prefeitura de Brasiléia. “A partir daí eu comecei a ser alvo de ataques a ponto de me reconhecer como vítima de violência”, disse Socorro.
Segundo ela, em grupos internos de WhatsApp, assessores e comissionados da ala de José e Alysson Bestene passaram a compartilhar memes e frases que tentavam desqualificar sua autoridade no partido. “De dez em dez minutos, por dias, escreviam ‘bom dia, progressistas de origem’, ou ‘esses são os verdadeiros progressistas’. Eu não tinha lido isso, não tinha observado, mas uma mulher do grupo me mandou mensagem dizendo que estava muito incomodada com aquilo. Como presidente da Municipal eu fui lá e pedi [que os comentários fossem feitos], disse que a gente não fazia política assim, que nosso objetivo era agregar. E aí, a partir daquele momento, se faziam ataques indiretos contra mim, os ataques passaram a ser diretos. Falei com um e com outro e ninguém fez absolutamente nada, o que me leva a concluir que os ataques eram autorizados. Foi quando eu decidi sair da Executiva do PP”, afirmou Socorro.
Socorro Neri revelou que acredita que os ataques foram não apenas permitidos, mas também a mando de alguém, já que jamais houve qualquer providência sobre o assunto. “Não acredito que esses ataques tenham sido feitos por lobos solitários. Acredito que possam acontecer ataques num caso ou outro, mas se fossem lobos solitários seriam rapidamente seriam proibidos, como não foi, como eles não foram proibidos, continuavam fazendo o que fazem até hoje”, explicou a deputada, que cobrou ainda que sejam tomadas as medidas para que cessem os ataques, tanto pela nacional do partido quanto pelo presidente do Progressistas no Acre, o governador Gladson Cameli. “Ele tem a popularidade que tem, o carisma que tem, mas ele tem também sobre ele uma responsabilidade tremenda, inclusive essa não permitir que pratiquem abusos violência contra ninguém”, concluiu a deputada.
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