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Incomodado, Gladson busca saber o que a Socorro quer: “a última palavra é minha”

“NÃO está nada decidido. Eu vou dar minha posição depois de tudo esclarecido. Primeiro, quero saber o que a Socorro Neri quer? É candidata? Ela tem que convocar o diretório para ver, também, o que o partido quer. Em Brasília, lhe perguntei se era candidata e disse que não. Mesmo lhe mostrando uma pesquisa que aparece bem e o Alysson com apenas 4 por cento das intenções de votos. Foi a partir daí que liberei o Alysson para conversar com outros partidos. Se ela tem problema com o Bocalom é ela quem tem de resolver. Ela é uma deputada federal e tem todo direito de ser candidata, mas não posso ficar sabendo dessa sua decisão pela imprensa, antes de conversar comigo, é falta de respeito. Se for decisão do partido que ela será candidata, não tenho problema em apoiar. Só que a palavra final será a minha”, foi o início de uma conversa exclusiva que o governador Gladson Cameli teve esta manhã (30) com o BLOG.


Durante a conversa, Gladson disse que não morre de amores pelo prefeito Tião Bocalom e não está pensando em 2026. “Quero trabalhar, fazer obras, também, não estou preocupado com eleição municipal”, destacou durante a conversa. Gladson falou ainda que a promessa que fez de que vai conversar com o candidato a prefeito, Marcus Alexandre (MDB), será cumprida: “mesmo sendo amigo do Jorge Viana – que não sei nem quem é” -ironizou.


Ainda no decorrer da entrevista fez questão de esclarecer que o senador Márcio Bittar (UB) não tem nenhum protagonismo no governo. “Pelo que eu sei, manda no PL – União Brasil e REPUBLICANOS”, pontuou Gladson. Disse ainda que quer ver tudo resolvido dentro do PP, antes de dar a sua palavra final. Mesmo curtindo uma forte gripe, Gladson foi para Cruzeiro do Sul cumprir a sua primeira agenda de apoio à candidatura do prefeito Zequinha Lima (PP).


NÃO FALTEI COM RESPEITO


A DEPUTADA FEDERAL Socorro Neri (PP) disse esta manhã (30) ao BLOG, que nunca passou pela sua cabeça faltar com respeito ao governador Gladson, a quem considera a maior liderança do partido. Destacou que de fato recebeu o convite do governador Gladson para ser candidata a prefeita de Rio Branco, mas ressaltou que por ética respondeu que “não”, porque havia a candidatura posta do Alysson Bestene, que ajudou a construir. “Não houve a intenção de afrontar o governador e ninguém, como o Alysson deixou de ser candidato a prefeito, apenas coloquei meu nome como uma opção dentro do PP, com a palavra final do Gladson”, disse ela. Ficou de ligar para o governador Gladson Cameli para esclarecer qualquer mal-entendido sobre a sua posição.


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