Desde a última semana o nome de Regina Gonçalves vem ficando sob os holofotes e viralizando nas redes sociais. A socialite acusa o ex-motorista, José Marcos Chaves Pinheiro, de cárcere privado por 10 anos. Amigos dela também disseram ao Fantástico neste domingo (28) que perceberam que joias da mulher também desapareceram.
Os amigos da família também teriam informado que ela está bem fisicamente, mas que teria sido vítima de suposto golpe pelo motorista, que alega ter tido relacionamento amoroso com ela.
Quem é Regina Gonçalves?
A socialite atualmente tem 88 anos de idade. Regina nasceu na Cidade de Passos, em Minas Gerais, e se mudou para o Rio de Janeiro, onde vive até hoje. Foi casada com o empresário Nestor Gonçalves, fundador da empresa Copag, dos famosos baralhos, até a morte dele em 1994. Os dois nunca tiveram filhos. Ele deixou uma fortuna de US$ 500 milhões (mais de R$ 2,5 bilhões no valor atual).
Vizinha de Narcisa Tamborindeguy
Regina é uma das moradoras mais antigas do Chopin, prédio vizinho do centenário Copacabana, onde também mora Narcisa Tamborindeguy. Um antigo morador disse ao Globo que a viúva herdeira seria proprietária de ao menos 5 ou 6 apartamentos no local, e que um até chegou a ser negociado com Hebe Camargo.
“Pelo o que eu sabia, a Regina era proprietária de uns 5 ou 6 apartamentos no Chopin. Um deles chegou a ser negociado com a Hebe Camargo, mas a Regina acabou aceitando proposta de uma outra mulher. Ela também tinha várias casas em São Conrado, além de lojas pela Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Era uma mulher que vivia para se proporcionar o melhor”
Fortuna de Regina Gonçalves
Além do luxuoso apartamento no Edifício Chopin, que tem aproximadamente 800 metros quadrados, Regina tem quatro mansões de São Conrado, na Zona Sul do Rio. Uma delas, inclusive, estaria sob posse do ex-motorista, e seria avaliado em R$ 15 milhões. O imóvel, que fica na Rua Capuri, zona nobre do bairro, tem mais de 20 mil metros quadrados e 4 andares. Ela também é dona de uma fazenda em Angra dos Reis.
Desaparecimento
Desde o início do ano, amigos e vizinhos tem sentido falta de Regina. Foi Alice Tamborindeguy, ex-deputada estadual, que trouxe o caso à tona publicamente em suas redes sociais, quando postou no seu perfil no X perguntando sobre a socialite. Segundo um amigo próximo ao Fantástico, ela sofreu um golpe e foi mantida em cárcere privado pelo motorista pessoal, que teria levado dinheiro, joias e objetos de valor.
“Eu conhecia todas as joias dela. Sumiu tudo. Ela tinha riviera de rubi. Sumiu tudo. Van Cleef, Bulgari, Cartier, peças valiosas, diamante, chocolate, dourado, coisas raras. Não tem mais nada, nada”.
Bens
Além dos apartamentos e joias, Regina teria em sua casa quadros de pintores famosos avaliados em milhões, segundo seu amigo pessoal.
“Portinari, Di Cavalcante, Tarsila do Amaral, Anita Malfatii, Miró, Heitor do Prazeres, Abraham Palatnik, a maior coleção particular do Bruno Giorgi que a socialite comprou da falecida Baronesa Alvarenga Amaro e peças que pertenceram à família real brasileira”
Fuga do apartamento
Regina alegou que conseguiu fugir do apartamento em janeiro deste ano. Na época, ela teria ido para a casa do irmão pedir ajuda. José Marcos, no entanto, ainda teria posse de bens da socialite e ele seria o responsável por administrar sua fortuna.
“Eu resolvi fugir. Resolvi pôr um final nisso. O dia que eu fui procurar a casa do meu irmão, falei, cheguei, eles assustaram. Eu havia emagrecido mais de 30 kg. Tava osso puro”
Testamento milionário
Segundo o blog Segredos do Crime, de Vera Araújo, Regina chegou a fazer um testamento em meados de dezembro de 2021. Nesta época, a socialite estaria vivendo com o motorista, conforme declaração de união estável registrada no 23º Ofício de Notas da Capital do Rio, no Centro do Rio. De acordo com o processo, a família dela também fez um documento; o registro foi feito no 14º Ofício de Notas, em 11 de janeiro deste ano, nove dias após ela ter ido para a casa do irmão, Benedicto Julio Lemos.
Como amigos passaram a sentir falta de Regina?
Segundo João Chamarelli, representante da viúva, amigos relataram que perderam o contato com Regina, porque o motorista a “blindou gradativamente”:
“De repente, não conseguíamos falar com ela pelo telefone fixo. Era só no celular dele. Depois, nem no celular dele. Ninguém imaginava que isso poderia acontecer ali. Aquele edifício é quase um anexo do Copacabana (Palace). A atenção fica por ali. Nunca passou pela nossa cabeça que alguém teria a ousadia de praticar níveis de assédio e violência num local tão observado”
Cofre de Regina Gonçalves vazio — Foto: Reprodução/TV Globo
Quem é José Marcos?
Regina teria contratado o funcionário em 2011 por indicação de conhecidos em Minas Gerais e por receio de contratar um profissional no Rio de Janeiro.
“Achei que ele era de confiança, mas um dia ele gritou comigo. Depois comecei a ver que ele não era uma pessoa de confiança. Ele já havia pego muitas coisas. Pegou 30 anos de poupança que juntei no banco. (…) Bater ele não se atreveria, porque eu sou de uma família de muita tradição em Minas Gerais. Ele não ousaria me bater. Mas ele tentou causar acidentes, deixou cair coisas na minha cabeça” (Regina Gonçalves)
Sobrinho de Regina alega comportamento suspeito de José Marcos
Álvaro O’Hara, sobrinho de Regina, contou que enquanto morou com a tia percebeu que o motorista tinha um comportamento incomum.
“Reparei que ele vivia com o cartão de crédito e talões de cheques assinados. Foi então que investiguei e descobri que ele tinha feito uma procuração como o único herdeiro dela, já que ela não tem filhos. Rasguei tudo, mas ele percebeu que o documento não estava mais lá. Assim que descobriu que ele simulou uma tentativa de assalto, nessa mesma semana ele tentou me envenenar. Ficou ela dopada de um lado e eu quase morrendo do outro. Consegui fugir com a ajuda de uma amiga, fui até a delegacia, mas nada aconteceu. Assim que ele conseguiu tomar o que era dela, ele afastou ela de todos. Ela passou 10 anos sem usar celular, porque ele não deixava”
Medida Protetiva e decisão da justiça
Regina soube recentemente que, por decisão da desembargadora Valeria Dacheux, da Câmara de Direito Privado, teria de voltar a morar com José Marcos Chaves Ribeiro. Na última quinta-feira (25), ela conseguiu uma medida protetiva contra o acusado, que deveria ficar a pelo menos 250 metros dela. Mas no dia seguinte, essa resolução caiu. Em conversa com o F5, ela disse que vai tentar reverter a decisão da justiça.
“Eu, Regina Glaura Lemos Gonçalves estou muito bem de saúde mental, estou ao lado da minha família e tenho muita alegria. Caso tivesse que voltar com esse facínora, eu preferia uma boa hora de morte”.
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