Francisco Nepomuceno. Dito assim, não comunica muito. Acrescente a alcunha “o Carioca” e o leitor acostumado à lida política dos últimos 40 anos no Acre já entenderá de quem se trata. Entre uma aula e outra no doutorado que iniciou na Universidade Federal de Santa Catarina, o professor da Ufac e militante do PT encontrou tempo para tratar da eleição de outubro no Acre.
Na fala do professor, percebe-se a leitura de um historiador que calcula com o raciocínio de um cientista, acostumado a dar ao tempo o ritmo e os ritos ditados pela Política.
Carioca avalia com lucidez que, caso o governador Gladson e o Progressistas não tivessem apresentado candidato próprio à Prefeitura de Rio Branco, “do ponto de vista político, seria o fim do Governo”.
Quanto ao MDB, o diagnóstico pode surpreender alguns que não entendem as cambalhotas que os cenários políticos constroem. “O MDB vai sair muito mais forte do que ele vai entrar”, pontuou, referindo-se às eleições de outubro no Acre. Isso não é o petista jogando a toalha. Antes, é o militante estudando uma lenta e gradual retomada.
por Itaan Arruda
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ac24horas: Em certa medida, você profetizou que a Frente Popular ficaria 20 anos no poder. Já fez cálculo semelhante em relação a ficar fora do poder? Outros 20?
Carioca_ É muito interessante fazermos uma análise, muito detida, para não ser diletante e estar opinando a partir do desejo e não da realidade. Eu diria que o fim dos vinte anos do ciclo do PT e da Frente Popular, ele encerra um ciclo na política do Acre e faz com que agora nós estejamos vivendo um período de transição. Isso está acontecendo no Ocidente, de uma forma geral, está acontecendo, de certo modo, no Brasil: foi uma situação absolutamente inusitada, em relação ao que a política representa hoje. Mas se você olhar para o Acre, representa, eu diria, a mesma coisa. Nós temos uma realidade muito fugidia, muito volátil, que está em transição e que está se formando. Ela está se conformando. Eu acho que qualquer tipo de opinião que permita imaginar que você vai fazer uma espécie de projeção ao longo prazo, eu diria que ela é, no mínimo, imprudente.
As coisas estão menos previsíveis?
Eu vou te dar só um dado aqui. Na eleição de 2026, que está projetada, quando você pega as pessoas que mais influenciam na política do Acre, o atual governador, os senadores que vão ser candidatos a eleição novamente, Petecão e Marcio Bittar, o próprio senador Alan Rick (se fala que será candidato a governador) e o ex-governador e ex-senador Jorge Viana, que já colocou que pode ser candidato ao Senado. Ou seja: a maioria dos que eu citei aqui vão estar disputando a eleição para o Senado. É como se você tivesse uma inversão: a série A fosse disputada no Senado e a série B fosse disputada no Governo. Tudo isso é uma coisa absolutamente distinta. Até outro dia se discutia na imprensa que o Governo [do Acre] não teria um candidato a prefeito.
Isso seria inusitado.
Não. Isso não é só inusitado. Seria o fim do Governo. Do ponto de vista político, como é que alguém que está no Governo [do Acre] não tem um candidato à Prefeitura de Rio Branco?
Essa semana que terminou foi anunciado Alysson Bestene como candidato do Progressistas. Qual tua leitura sobre esse processo?
Como eu disse, do ponto de vista político, seria o fim do governo.
Por quê?
Qual é a situação? Primeiro… depois de passar vinte anos, sabendo qual é o tamanho, qual é a força de quem está no governo, eu nunca vou subestimar. Ainda que a gente saiba que o candidato do Governo, nesse momento, não é, nem de longe, favorito. Ele não é colocado nem para ser um dos pretensos a uma das vagas de segundo turno. Mas eu não subestimo por quê? Porque eu sei a força que o governo tem. Se conseguir unificar; se conseguir colocar todo mundo em bloco para fazer a campanha do candidato, ele tem alguma força. Ainda que não seja uma liderança, super conhecido, mas eu acho que tem alguma força. Eu fiquei perplexo quando eu fiquei sabendo que o Governo não teria um candidato. Porque, de certo modo, o Governo nunca vai perder. Ele perderia se ele deixasse o seu ‘exército’ se dispersar: não tem candidato, todo mundo vai para onde quiser. Aí, como é que você junta isso de novo para a eleição de 2026?
Complicaria para Maílza, por exemplo.
Pois é. Todos estão lendo de que a atual vice-governadora será a sucessora do governador em 2026. Se isso é verdadeiro, se isso é do partido, como é que o partido vai dispersar agora? Não tem sentido isso. A segunda coisa que eu destacaria é o seguinte: eu fiz umas contas aqui. Depois da ditadura militar, houve dez eleições para a Prefeitura de Rio Branco, incluindo a de 1985, que foi um mandato tampão. De lá pra cá, nessas dez eleições, apenas quatro vezes, o candidato apoiado pelo governo perdeu: em 88, o Kalume venceu; em 92, o Jorge Viana venceu; em 2000, o Flaviano venceu e agora, em 2020, a Socorro Neri perdeu. O Bocalom venceu a candidata apoiada pelo governo. Obviamente que o pessoal do MDB vai dizer: ‘Não. Mas em 96 o Mauri também ganhou!’. Não! O Carlos Aírton era candidato do governo à época, ou pelo menos do partido do governo. Mas como diz a literatura acreana: ‘Acre é terra de muro baixo’. Sabemos que naquela época, em 96, o Orleir deu uma força gigante para que o Mauri nos vencesse na eleição de 96. Por isso eu tô colocando o Mauri como tendo recebido, no final, apoio do governo também. Então, de dez, apenas quatro perderam. Essa estatística é animadora. Agora, outra estatística que precisa ser colocada é a seguinte: após o Estatuto da Reeleição quem estava investido no cargo e foi candidato novamente, apenas a Socorro Neri perdeu a eleição. Os demais venceram.
Aqui no Acre, há uma evidente dificuldade das lideranças que estão no poder não apenas na administração da coisa pública. Há dificuldades no manejo da política também. No entanto, não se vê por parte dos partidos da esquerda uma reação à altura. Por quê?
A esquerda foi, de certo modo, se institucionalizando. Foi se acostumando a fazer política da chapa branca. Quando o PT começa a fazer disputa de forma mais competitiva, a partir de 1990, quando o Jorge Viana e o Tião Viana ingressam no PT, a gente tinha vários pilares que emprestavam uma capilaridade e uma competitividade à esquerda que, quando a gente saiu do governo, em 2018, já não mais existiam. Por exemplo, mesmo no movimento social forte, potente, em si, já não existia mais com aquele vigor. Mas, sobretudo, ele não era mais hegemonizado pela esquerda. Nós perdemos isso de maneira muito forte. Eu me lembro que tínhamos uma rede enorme de ONG’s, de entidades que tinham uma relação mais diretamente vinculada à esquerda… Teologia da Libertação, instituições ligadas a Direitos Humanos, mesmo no caso da Educação com o CTA, Conselho Nacional dos Seringueiros… o movimento social era muito forte. E você tinha o movimento estudantil na época que revelou muita gente para fazer as disputas eleitorais, políticas, por exemplo, Marina, Binho… todos esses saíram do movimento estudantil. Passado esse período, você não tinha mais isso. Isso aconteceu só no Acre? Não. Aconteceu em várias partes do Ocidente, eu diria. Por isso esse salto que se vê hoje, a mudança em relação à esfera pública. No caso específico do PT, ao longo dos 20 anos, você vai ficando cada vez mais pendurado exclusivamente em um único pilar, que era o aparato de governo, e, a um só tempo, perdemos os dois pilares mais importantes da disputa, da hegemonia da política do Acre que são o Governo do Estado, em 2018, e dois anos depois a Prefeitura de Rio Branco. E a gente não tinha mais outra situação para recomeçar como a gente tinha no passado. Perdemos aquela capilaridade, sobretudo em relação ao movimento social. E isso explica muito o porquê da dificuldade da retomada. Mas eu acho que, agora, tem que ser devagar, dialogando com essa realidade.
A militância do PT está se sentindo órfã das lideranças referenciais do partido como Tião Viana, Binho Marques, Jorge Viana…? Você mesmo está aí em Florianópolis. São pessoas que teriam melhores condições de melhorar essa capilaridade do partido por aqui. Tem lógica esse raciocínio?
Tem alguma lógica. Mas eu jamais vou debitar, por exemplo, essa situação mais precária que estamos vivendo a essas lideranças que já deram tanto por nós. Cada um, ao seu modo, faz os seus contatos. Agora, essas coisas acontecem de maneira muito mais forte, intensa, quando a pessoa está envolvida diretamente, por exemplo, naquele processo que ela vai protagonizar também. Se você for olhar para alguns que você citou, eu só vejo o Jorge Viana pensando na possibilidade de ser candidato novamente. Ele está fazendo um excelente trabalho na Apex: ele tirou do anonimato um órgão do governo que ninguém conhecia e o tornou protagônico. A retomada da esquerda tem que ser por baixo. Tem que ser pelos trabalhadores. Ela tem que ser com as pessoas que estão sentindo na pela a dificuldade, a hostilidade dessa realidade dura, difícil que nós estamos vivendo. Se a gente quiser, efetivamente, fazer uma retomada correta é muito importante trabalhar com a ideia de que o período do governo ele já passou. Não é dali que vai brotar um novo recomeço. Eu acho que é trabalhando diretamente com o trabalhador, com a juventude, com as pessoas que, efetivamente, estão fora da esfera pública mais institucionalizada e estão à procura de emprego, de oportunidade. Tudo isso é a matéria prima que a esquerda deve apostar.
Mas isso serve efetivamente para o Acre atual? O voto acreano sempre foi mais à direita. A impressão que dá é que os vinte anos da esquerda no poder no Acre foram um acidente.
Essa mesma situação a gente via na década de 80. Quando o PT disputou a primeira eleição em 1982 com o Nilson Mourão, ele tirou pouco mais de cinco por cento dos votos. Em 1996, com Hélio Pimenta que foi candidato, a gente tirou a metade dos votos do Nilson Mourão: dois e meio por cento dos votos. Nesse período seria possível dizer o que você está afirmando agora, com muito mais propriedade. Então, quem já viveu isso não pode, digamos assim, deixar de ser resiliente. Mesmo nessa ladeira íngreme que você apresenta, eu acho que o PT já subiu essa ladeira com alguma propriedade e eu acho que basta querer colocar o pé na estrada para que a gente possa voltar em passo de maratona. Quem imaginou que você poderia querer voltar de imediato, perdendo tempo refletindo dessa maneira? Assim mesmo, por exemplo, a oposição de 2002 apostou nisso. A gente ganhou o governo em 1998 e a gente viu aquela mobilização dos que estavam no governo antes querer voltar logo imediatamente. Não é assim. A ideia é que se tenha um tempo para que se possa voltar. Por que eu aposto nisso? Primeiro lugar: apostar em fazer trabalho de base. Isso é muito importante. Mesmo em uma sociedade marcadamente conservadora, como é a acreana, sabemos disso. O segundo ponto: o pouco que você tem, você unificar. Unidade é tudo. Quando eu vejo hoje para quem está hegemonizando a política no Acre, eu não vejo unidade em canto nenhum. Há uma dispersão quase geral. E isso em um período muito mais rápido, muito mais acelerado, do que aconteceu conosco.
Quando foi que a Frente Popular começou a ruir?
Na eleição de 2010, com a saída de Petecão e ele ganhando eleição para o Senado. Ali a gente começa a ruir. Já havia saído alguns antes, mas nada tão destacado como foi a saída do Petecão em 2010. Ali a gente começa a ver que nós tínhamos que cuidar da nossa casa, unificando o que nós chamamos de ‘tropa’, de ‘exército’. Eu já vejo isso, usando uma linguagem mais chula, de maneira mais ‘espatifada’ em quem hegemoniza a política acreana hoje. Você não vê coesão. Até porque, com o PT, que era o grande inimigo, de certo modo está arrefecido, então eles passam a ver esse inimigo nas suas próprias hostes, não é? Então, eu estou vendo isso como um elemento interessante que a gente vai ter que lutar, retomar pela base. Mas também cada vez mais nos unirmos para que possamos voltar a crescer.
Essa unidade tem sofrido baixas importantes. No Alto Acre, Brasiléia, Assis Brasil… em Feijó também. Os partidos de direita têm cooptado lideranças estratégicas no interior. Como vocês pretendem reagir a isso?
Essa situação do poder como sendo elemento de sedução, de atração, isso também havia na ‘nossa época’. Se você for olhar o Padeiro [prefeito do Bujari], ele deve estar do lado de quem está no governo. Na época em que estávamos no Governo, ele estava do nosso lado. Estou dando esse exemplo, ele é uma pessoa que conheço e respeito. Estou citando esse exemplo, mas há vários. Tinha muita gente que estava do nosso lado, porque estávamos no poder. Eu me lembro que um amigo meu me falou que encontrou um empresário e disse: ‘Nossa! Na primeira semana do governo, vocês já estão no gabinete do governador!’. O empresário teria olhado para esse meu amigo e falou. ‘Não. Nós nunca saímos de lá. Foram vocês que saíram!’. Isso também acontece na esfera da política. Na esfera pública. Tem muita gente que é vereador, que é mandatário, no Legislativo, no Executivo e no primeiro chamamento, por uma questão de mera oportunidade, digamos assim, para não usar outro adjetivo, já aceita o chamamento. A retomada a que eu me refiro ela pressupõe aquelas pessoas que estarão ao nosso lado no sol e na chuva. Por que o Bira Vasconcelos permanece no PT? É desses aí que nós estamos atrás. E tem muita gente nessa condição.
Marcus Alexandre estava para esse espírito de ‘Sol e de chuva’? Ou você tem a sensação de que ele tem com o PT uma relação de “amante”, de só querer relação durante à noite porque durante o dia ele precisa desfilar com outros?
Não. Eu tenho respeito pelo Marcus Alexandre porque ele foi transparente conosco. Gostaria que ele tivesse permanecido no PT, assim como eu gostaria que até hoje a Marina fosse do PT, por exemplo. Ele foi muito digno por ter chamado a direção para conversar e anunciar que estava pretendendo sair. Isso é um direito que ele tem. Ainda que eu discorde, mas é um direito que ele tem. Ele poderia muito bem, já que o PT está nessa condição que você descreveu, que não é um partido hoje que não ostenta uma quantidade de votos expressivo, tanto é que não tem nenhum vereador na Capital, ele poderia muito bem ter descartado o PT. E o fato de o PT estar na aliança dele, por exemplo, ilustra muito bem que ele está tratando tudo isso com muito respeito, sinceridade e transparência. Nesse aspecto, eu jamais posso deixar de reconhecer a grandeza dele.
Há uma impressão muito comum por aqui e que deve ser muito usada na campanha: ter pertencido ao PT é um dos pontos frágeis de Marcus Alexandre.
Essa situação tem um quê de objetividade. Em uma sociedade marcadamente conservadora como a acreana, você ter um verniz de esquerda, à luz desse eleitorado mais conservador isso, de certo modo é ruim. Por outro lado, foi exatamente no período que o Marcus Alexandre esteve na esquerda que ele vai apresentar aquilo que o torna a pessoa mais confiável para receber o voto do cidadãos de Rio Branco, que foi o período que ele mais realizou pela cidade, que foi o período que ele estava na esquerda. Eu acho que são duas situações que, a um só tempo, ela pode, se bem trabalhada, ajudar muito mais do que prejudicar.
O PSol ensaia uma candidatura própria. Que recados isso te passa?
O PSol vive uma situação que o PT viveu na década de 80. Na década de 80, o PT tinha uma estratégia que era a seguinte: não fazer aliança e ter sempre candidatos majoritários, sempre que possível, na esfera de prefeituras e Governo do Estado, que era uma maneira de você anunciar a marca, o projeto, a cara do partido. O PSol procura muito isso. Ter palanque em qualquer tipo de disputa, sobretudo em uma Capital, é estratégia do partido há muito tempo. Isso não tem, absolutamente, nada a ver em querer fazer uma demarcação de campo contra o PT, contra a nossa federação, contra o PCdoB e PV. Eu diria que é uma estratégia nacional do PSol.
Do ponto de vista tático, o que precisa ser priorizado pelo PT para outubro?
Aí no Acre se costuma fazer discussão eleitoral sempre conectando, e isso acontece no Brasil inteiro, sobre o que vai emergir. O mapa eleitoral que vai emergir da eleição em 2024 ele dirá muito sobre a eleição de 2026, na correlação de forças. Por exemplo, o MDB vai sair muito mais forte do que ele vai entrar. Sobretudo se se confirmar uma vitória do Marcus Alexandre na Capital. Então, esse espectro de candidatos que estão se apresentando para o governo e para o Senado… a presença do MDB tem que ser começada a pensar sobretudo depois do resultado da eleição. Se se confirmar, por exemplo, o crescimento do partido… eles estão disputando muitas eleições importantes. Se eles conseguirem vencer, eles vêm com uma força significativa que não deve ser desprezada. Como eu falei: o que tem que ser feito é fazer as disputas que estão postas. Agora, no caso do PT e da Federação, não pode-se pensar só em eleição.
Para além da eleição tem o quê?
Tem que permanecer fazendo trabalho de base. Continuar organizando os trabalhadores. E fazendo o enfrentamento. Sem conflito, a esquerda nunca vai se criar. O Lula faz consenso, mas depois de ter ganhado a eleição, mas não sem antes ter conflitando muito. Agora, se você tiver na oposição, não dá para ser com cravos, fazendo uma alusão ao que aconteceu em Portugal há 50 anos, que nós não vamos chegar muito longe, não.
Quais regiões do interior do Acre deveriam ser estratégicas para o PT?
Primeira coisa é disputar para ganhar a eleição em Xapuri que é a única prefeitura que nós temos. É muito importante isso. Xapuri é um berço do PT. Acho que nós podemos colaborar muito lá. Acho que dá para protagonizar no Alto Acre porque é a região que o PT é mais forte, mesmo com toda essa crise que estamos vivendo. A companheira Marinete, que é vereadora do PT, está com o nome colocado como pré-candidata para fazer composição com a oposição. A Neidinha, em Epitaciolândia, também. Nós temos um candidato já colocado, que é o Alvanir, em Senador Guiomard, e a gente pode também, dependendo das condições de elegibilidade, lá em Porto Walter, lançar o Neuzari como candidato. E o Francimar está com nome posto em Feijó. Tomara que prevaleça. Para efeito de retomada, é um número bom.
Em Feijó, o PCdoB se encantou com o Republicanos. Isso é tranquilo?
Eu confio muito no que o Edvaldo e a Perpétua fazem em relação ao PCdoB. Eles também têm ajudado a cuidar muito da federação e eu acho que as escolhas deles têm sido compartilhadas e isso é muito bom.