O IBGE divulgou no último dia 19 que, no Brasil, no ano passado, com a melhora do mercado de trabalho e o aumento do número de beneficiários de programas sociais, a massa de rendimento mensal domiciliar per capita chegou a R$ 398,3 bilhões, o maior valor da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, iniciada em 2012. O aumento foi de 12,2% ante 2022. Em relação a 2019, a expansão foi de 9,1%.
No Acre, a massa de rendimento mensal domiciliar per capita também atingiu o maior valor da série histórica do módulo Rendimento de todas as fontes, da PNAD Contínua: R$ 981 milhões. O aumento foi de 5,8% ante 2022. Em relação a 2019, a expansão foi de 32,7%. A trajetória da Massa de rendimentos mensal do Acre desde 2012 estão estampados no gráfico a seguir:
No Acre o rendimento médio mensal real domiciliar per capita também chegou ao maior valor da série histórica da pesquisa: R$ 1.074, com alta de 4,5% ante 2022. Em relação a 2019 (R$ 854) o aumento foi de 25,8% ano que, anteriormente, havia registrado o valor máximo da série histórica.
Para o Brasil, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita também chegou ao maior valor da série histórica da pesquisa: R$ 1.848, com alta de 11,5% ante 2022. Em relação a 2019 (R$ 1.744 a elevação foi de 6,0%.
Na Região Norte o rendimento médio real per capita ficou em R$ 1.302, 18,8% acima do valor de 2022 (R$ 1.096), conforme detalhamento no gráfico a seguir.
Rendimento médio de todas as fontes é o maior desde 2012 (R$ 2.087)
No Acre, o rendimento de todas as fontes, considerando a população residente com rendimento, aumentou 6,5% em relação a 2022, atingindo R$ 2.087, atingindo o valor máximo da série histórica. Já o rendimento médio de outras fontes, diferentes do trabalho, cresceu 4,5%, chegando a R$1.074, tambémum recorde da série histórica.
O rendimento de todas as fontes do Brasil foi de R$ 2.846 e ficou 36,4% acima dos rendimentos dos acreanos. Para o Brasil, o indicador aumentou 7,5% em relação a 2022. Já o rendimento médio de outras fontes, diferentes do trabalho, cresceu 6,1%, chegando a R$1.837, também um recorde da série histórica.
Cai a proporção da população com rendimento recebido do trabalho no Acre
No estado, a proporção da população com rendimento habitualmente recebido do trabalho, foi reduzida. Passou de 35,5% (ou 317 mil pessoas) em 2022 para 33,8% (ou 309 mil) em 2023. O percentual mais baixo desse indicador ocorreu em 2020 (31% ou 272 mil), ainda sob influência da pandemia. No Brasil esse indicador bateu o recorde da série, passou de 44,5% (ou 95,2 milhões de pessoas) em 2022 para 46,0% (ou 99,2 milhões) em 2023.
No Acre, a proporção dos domicílios com algum beneficiário do Bolsa-Família vai a 34,8%
A proporção de domicílios do Acre com algum beneficiário do programa Bolsa-Família saltou de 30,2% em 2022 para 34,8% em 2023, ao passo que em 2019 eram 26,9%. Entre 2019 e 2023, enquanto o rendimento per capita do grupo de domicílios que recebiam o Bolsa Família cresceu 32,5% (de R$ 369 para R$ 489), entre aqueles que não recebiam o benefício a variação foi negativa (-0,9%) (de R$ 1.528 para R$ 1.514).
No Brasil a proporção de domicílios do país com algum beneficiário do programa Bolsa-Família saltou de 16,9% em 2022 para 19,0% em 2023. Entre 2019 e 2023, enquanto o rendimento per capita do grupo de domicílios que recebiam o Bolsa Família cresceu 42,4% (de R$ 446 para R$ 635), entre aqueles que não recebiam o benefício a variação foi de somente 8,6% (de R$ 2.051 para R$ 2.227).
No estado, 1% das pessoas com maior rendimento ganham 32,4 vezes a mais que dos 40% de menor renda
O 1% da população do estado com maior rendimento domiciliar tinha um rendimento médio equivalente a 32,4 vezes o rendimento dos 40% da população de menor renda. Em 2023, apesar do aumento do rendimento médio domiciliar per capita em todos os extratos, a desigualdade é muito alta no estado.
Porém, os números para o Brasil demonstram uma desigualdade ainda maior. O 1% da população do país com maior rendimento domiciliar tinha um rendimento médio equivalente a 39,2 vezes o rendimento dos 40% da população de menor renda.
O índice de Gini do rendimento mensal real domiciliar per capita do acreano caiu para 0,511, o menor da série histórica. Em 2022 o seu valor foi de 0,523. O Gini mais alto da série (0,566) ocorreu em 2012. Esse indicador mede a concentração de renda e varia de 0 (máxima igualdade) a 1 (máxima desigualdade). O índice de Gini do Acre ficou abaixo do brasileiro (0,518). Para o Brasil, o Gini mais alto da série (0,545) ocorreu em 2018.
Acre é o estado da federação com o menor percentual de pessoas com rendimento (51,5%)
A parcela de pessoas com rendimento na população brasileira avançou de 62,6% em 2022 para 64,9% em 2023, e atingiu novo recorde da série histórica, iniciada em 2012. Porém, quando analisados por unidades da federação, também apresenta o tradicional perfil dos indicadores: níveis maiores de população com rendimento em Estados do Sul e Sudeste e menores no Norte e no Nordeste. Rio Grande do Sul é o Estado com maior parcela, de 70,3%, seguido por Santa Catarina (69,4%), São Paulo (68,6%) e Minas Gerais (67,7%). Na outra ponta estão Acre (51,5%), Amazonas (53%), Roraima (54,8%) e Maranhão (56%).
Para o IBGE a melhora do mercado de trabalho, com aumento da ocupação e a expansão do Bolsa Família são os fatores que podem explicar a expansão dos rendimentos no ano passado.
Orlando Sabino escreve às quintas-feiras no ac24horas
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