Veterinários sobre morte de cães: “não se mistura animais de donos diferentes”

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Leônidas Badaró

A morte de dois cães da policial civil Luciana Vogel continua repercutindo após publicação nas redes sociais que causaram extrema comoção. O ac24horas conversou com o veterinário Oarde Bartolomeu. À reportagem, o profissional classificou a mortes dos animais como fatalidade, mas explicou que não se deve misturar no mesmo ambiente animais de tutores diferentes.


“Foi realmente uma fatalidade. Não é comum e, por mais que tome providências de segurança, pode acontecer em qualquer lugar. É necessário, porém, profissionalizar todos os ambientes pets. Trabalho com responsável veterinário, comportamentalista canino e estrutura adequada. Jamais, misturar animais de tutores diferentes, pois como crianças eles brigam e é uma tragédia anunciada, por mais segurança e fiscais que possuam”, afirma o veterinário.


André Luiz Carvalho, também veterinário com larga experiência, afirma que todos os estabelecimentos que cuidam de animais precisam está cadastrado no Conselho de Medicina Veterinária. “Estando registrado, há a informação de quem é o veterinário responsável técnico que vai orientar toda a situação em uma possível briga ou qualquer outra coisa. Esse profissional inclusive é responsável jurídico pela saúde dos animais. Em caso de qualquer problema, esse veterinário tem que tá de prontidão para atender no local ou levar os animais de imediato para uma clínica onde haja atendimento de emergência”, diz.


O caso

Vogel deixou os animais em um hotel pet, que não teve o divulgado, por precisar viajar por 11 dias. No dia do retorno para casa, soube por uma ligação telefônica, que seus animais haviam sido levados para um hospital veterinário em condições graves de saúde. Os problemas teriam sido resultados de uma briga entre vários animais e que Luciana acredita ter durado muito tempo em razão das sérias lesões em seus animais.


Crystal e Bella, duas de suas cachorras, não resistiram aos ferimentos e morreram. Chanel, outra cachorra de Vogel, segue internada e tem sequelas da briga, inclusive com a perda de um olho.


Luciana Vogel não divulgou o nome do hotel pet em que deixou seus animais. Sobre o assunto, a policial civil falou sobre o assunto neste manhã nas redes sociais. “Eu entendo a ansiedade de todos, mas quero antes de expor qualquer lugar, conversar com a pessoa em que confiei meus bebês, até porque ainda não tive explicações verdadeiras do que aconteceu, e sim os fatos serão apurados”.


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