Mais uma edição da Feira da Economia Solidária apresenta arte indígena e opções de alimentos da gastronomia regional para apreciadores de vários gostos neste final de semana, na Praça do Seringueiro, em frente ao Memorial dos Autonomistas, no centro de Rio Branco.
A Feira da Economia Solidária iniciou nesta sexta-feira, 19, Dia dos Povos Indígenas, e encerra neste domingo, 21. A programação inicia a partir das 17h.
A empreendedora, Janaína Queiroz, que comercializa tacacá, rabada, galinha picante, bolo e suco de laranja, se emociona ao ressaltar a contribuição da Economia Solidária para atingir sua renda financeira: “Tem sido uma porta muito grande na minha vida”, disse a comerciante.
A empreendedora, Sandila Soares, que trabalha há dois anos com salgados fritos destacou a busca dos consumidores pelos quibes de arroz e de macaxeira. Sandila também comentou a importância do espaço da Economia Solidária para geração de recursos financeiros: “Ajuda bastante. É uma oportunidade única. E a gente aproveita com toda a responsabilidade, toda a garra, para poder vender e trazer uma renda para a gente”, disse.
Atraída pelos produtos da feira, a operadora de teleatendimento, Ivanilde Andrade, admite que gosta de feiras que comercializam comidas regionais. “Eu vejo que o público procura por isso aqui. Eu estava indo ao serviço e eu vi a feira aqui. Eu pensei: ‘vou lá comer alguma coisa”, comentou Ivanilde.
Arte Indígena
Txana Natu Huni Kuin, empreendedor da arte indígena, ressaltou a importância desta arte, inclusive na data que celebra os Povos Indígenas: “Todo dia é nosso dia. Mas hoje é uma data especial que o Brasil colocou para nós e estamos comemorando e trazendo para o outro essa arte, as nossas joias, que são valiosas para nós”, disse.
Além de Txana, também participaram da feira artesãos indígenas que vendem acessórios como colares e brincos, além do rapé – medicina sagrada que promete cura fisicamente e espiritualmente; e pintura corporal – manifestação artística dos povos originários.
A artesã Rosa Nascimento, da etnia Kaxinawá, que vende pulseiras, brincos, colares e cachecol, conta como aprendeu a confeccionar as peças: “Minha mãe, minha avó e minha tia, me ensinaram [a produzir as peças]”, disse. Rosa também trabalha com a pintura corporal e a venda de rapé.
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