A PERGUNTA política que corre nos bastidores e nos próprios debates na opinião pública é a seguinte: qual o rumo político do PP na eleição para a prefeitura da Capital? Vai manter a candidatura de Alysson Bestene a prefeito? Colocará outro nome na disputa? Vai se aliar com o Marcus Alexandre (MDB)? Vai se aliar com o prefeito Tião Bocalom? E o único que pode responder à pergunta não é o grupo de amadores que cerca e aconselha o candidato Alysson Bestene, mas o governador Gladson Cameli, que está calado. E por um motivo básico: é ele quem decide. Ele é o presidente do PP e a maior autoridade do partido. Como a máquina estadual se encontra nas mãos dele, qualquer decisão que vier a ser tomada não andará sem o seu aval. Enquanto Gladson não fizer um movimento decisivo, urgente, e final, o PP continuará o saco de gatos e de incertezas em que se encontra.
Não adianta dourar a pílula. Não adianta culpar a imprensa. E o que a cúpula do PP tem de fazer, urgente, é definir se tentará reverter na campanha a baixa aceitação de Alysson Bestene ou continuará nessa agonia da dúvida sobre o rumo do partido na sucessão municipal. A culpa da situação é da própria direção do PP. Não procurem outros culpados para a confusão política em que se meteu.
A ELEIÇÃO É PAROQUIAL
PRIMEIRO, foi o pecuarista e bolsonarista Nenén Junqueira a declarar apoio ao prefeito Marcus Alexandre. Agora, foi a vez do empresário bolsonarista José Alex manifestar apoio ao Marcus. A eleição na Capital é paroquial, nada a ver com o quadro político nacional.
MAIOR TOLICE
SÓ em mentes toscas é que cabe balizar a eleição na Capital pelos humores de Brasília. O Lula, no auge da popularidade, perdeu a eleição aqui para o Serra e para o Alckmin, ambos sem nenhuma ligação com o Estado. O voto, aqui, na taba, é pela simpatia e não pela ideologia e nem pelo radicalismo extremista.
DEFESA DE QUALIDADE
COLOCAR o deputado Eduardo Ribeiro (PSD) como vice-líder do governo é mera figura de retórica. A defesa do governo na Aleac vem sendo feita há muito tempo e com qualidade pelo deputado Pedro Longo (PDT). Espécie de líder alternativo.
VAI PEGAR O ABACAXI?
COM a saída da deputada federal Socorro Neri (PP) da presidência do diretório de Rio Branco, pela hierarquia, assume o vice-presidente, Aberson Carvalho. Resta saber se vai colocar o abacaxi no colo.
MEDIDA PRINCIPAL
CASO Aberson Carvalho assuma a presidência do diretório, tem que começar descascando o abacaxi: o Alysson Bestene vai ou não continuar candidato a prefeito, mesmo mal nas pesquisas? E se continuar como candidato, ele tem de ser empoderado. Ou a vaca continua no brejo.
É O QUE DÁ A TEIMOSIA
O PREFEITO Tião Bocalom foi aconselhado a não fazer a reversão do Saerb do Estado para o município, porque era pôr debaixo do braço um sistema complicado e caro. Mas por ser cabeça dura, não atendeu ninguém. Boa parte do sistema de distribuição foi danificado ontem. E, com isso, virá a falta de água. E isso em ano eleitoral, com ele atrás nas pesquisas eleitorais. É o que dá a teimosia. Agora, aguente o desgaste político que, inevitavelmente, sofrerá.
MOMENTO DELICADO
O PP vive um momento político extremamente delicado: o candidato a prefeito de Rio Branco não conseguiu decolar para polarizar a disputa e não tem um Plano B.
CANSOU DAS VELHAS CARAS
A ALTA aceitação da candidatura do delegado Railson Ferreira (Republicanos) a prefeito de Feijó tem uma explicação: o eleitorado do município cansou das velhas caras, que há décadas se revezam no poder.
TUDO NO MESMO PALANQUE
EM FEIJÓ, teremos um fato interessante nesta eleição: estarão no mesmo palanque o bolsonarista Roberto Duarte (Republicanos) e o comunista Edvaldo Magalhães (PCdoB). Além do PT. A política, diz o ditado, sempre foi a arte das conveniências. Na eleição, ideologia não vota.
PONTO FORA DA CURVA
NA GUERRA política, não existe o impossível. A não ser que aconteça um ponto fora da curva na eleição para prefeito de Tarauacá, a chance de vitória do candidato Rodrigo Damasceno (PP) é muito grande.
FEZ O QUE ESTAVA AO ALCANCE
NINGUÉM poderá apontar o dedo para a deputada federal Socorro Neri (PP) e lhe acusar de estar abandonando o barco da candidatura a prefeito do PP. Fez o que estava ao seu alcance para viabilizar a candidatura de Alysson Bestene (PP) a prefeito. Mas ela não manda no eleitor. Quem for lhe suceder, que encontre a fórmula mágica de fazer a candidatura do PP decolar no povão.
UMA ARTE PARA POUCOS
MONTAR uma chapa forte de candidatos a vereador da Capital estando no poder, ou tendo um candidato a prefeito forte, não é difícil. Já montar chapa fora do poder é uma arte que poucos dominam. O deputado Afonso Fernandes (PP) deu uma aula ao montar do zero, uma chapa que, de largada, pode fazer dois vereadores. Sem falar nas chapas do interior.
NEM DISCUTE
O PRESIDENTE DO MDB, Flaviano Melo, nem discute a indicação de um nome para vice na chapa do prefeito Marcus Alexandre (MDB). “Quem decide é o Marcus”, é sempre a sua resposta.
DEIXANDO CLARO
NÃO cabe nem debate. Quem fez a licitação e encaminhou todas as providências para a recuperação do estádio Arena da Floresta foi o secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho. Não tem outro pai de última hora na história.
ROBERTINHO DA SUMAIA
É UM NOME que está na disputa pela Prefeitura do Bujari. O prefeito Padeiro, nesta eleição, não vai correr solto. A política precisa de renovação.
PASSA PELO BITTAR
POLITICAMENTE, nada se decide na candidatura do prefeito Tião Bocalom (PL) que não passe pelo aval do senador Marcio Bittar (UB). Explica-se: quem manda no PL é o Bittar.
DISPUTA DURA
JÓ da Universal, ex-deputados Neném Almeida, Eber Machado e Heitor Junior; vereadores Fábio Araújo e Célio Gadelha: são alguns dos nomes que vão disputar vagas de vereadores no MDB.
SEM CHANCE
OS concursados do cadastro de reserva da Educação não vão conseguir ser contratados. A secretária de Educação de Rio Branco, Nabiha Bestene, já avisou não ter vagas. Ou seja, perderam a luta.
RECLAMAÇÃO NAS REDES
CONVERSEI ontem com uma figura importante da Prefeitura de Rio Branco sobre a questão do vice na chapa do prefeito Bocalom e senti uma preocupação com a indicação de Fábio Rueda (UB) de vice: “É uma pessoa com bom currículo, mas é desconhecido e não tem residência fixa na Capital. Há uma reclamação sobre a possibilidade nas redes sociais”. Foi a colocação que ouvi.
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