O afastamento da diretora do Colégio Estadual jornalista Armando Nogueira, Ada Cristina, por oferecer alimentação de merenda escolar a funcionários do estabelecimento de ensino, repercutiu na Assembleia Legislativa do Acre nesta terça-feira (16). O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) afirmou que desde que um vídeo foi divulgado no último final de semana mostrando a péssima qualidade da carne oferecida aos estudantes, uma série de coincidências ocorreram.
“Ele [vídeo] provocou umas coincidências que nem o eclipse lunar que é programado às vezes de acontecer de 40 em 40 anos, o eclipse total, foi tão coincidente. Essa escola, no inicio do ano letivo, fez paralisações por conta das gratificações dos professores que atuam no ensino integral. Isso incomodou a SEE. Bastou esse vídeo vir à tona e tiraram da cartola o ato do secretário de Educação de afastamento da diretora da escola por instauração da sindicância, cujo o resultado só apareceu depois do vídeo. Acusação é desvio de merenda. Disseram que foi comprovado. Sabe quem tava comendo com os alunos? São os terceirizados que o governo não paga”, disse o deputado, questionando qual o crime ou irregularidade foi cometida.
Magalhães afirmou que o secretário Aberson Carvalho tenta justificar um ato ilegal com outro ato ilegal. “Justificar um ato ilegal com outro ilegal. Em caso de afastamento do diretor quem assume é o coordenador e todo afastamento tem que dizer por quanto tempo e em que condições o afasta, mas tem que substituir, o que não ocorreu”, frisou o oposicionista.
Mesmo com a base em maioria, ninguém rebateu as colocações do deputado de oposição e a sessão acabou suspensa para análise de projetos nas comissões.