Em entrevista a um programa televisivo local, a coordenadora do conselho municipal de políticas culturais, Camila Cabeça, levantou questionamento sobre a redução do repasse destinado à cultura na capital e cobrou a importância da regulamentação dos recursos destinados à cultura.
“O próximo prefeito tem que se preocupar em regulamentar, para a gente não ter que passar por isso e que ele faça uma suplementação orçamentária e devolva 1 milhão e 700 mil”, disse a coordenadora.
Segundo Camila, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), havia prometido que o recurso para a área da cultura seria de modo progressivo. Contudo, segundo ela, em 2023, eram 2 milhões e agora serão R$ 300 mil para o ano de 2024.
A coordenadora afirmou que o líder do prefeito no parlamento mirim teria retirado 2 milhões de adequação orçamentária do Vereador Fábio Araújo (MDB), para gastos na Fundação Garibaldi Brasil (FGB).
O vereador João Marcos Luz (PL), que líder do prefeito na Câmara, disse que os R$ 2 milhões para a cultura não foram reduzidos, apenas redirecionados para a Fundação Garibaldi Brasil, que é quem trabalha com a cultura no município.
Depois da polêmica, a Câmara Temática de Música já tem reunião marcada para esta segunda-feira (15), às 19h e 30min, através do link para tratar da redução dos valores citados destinados à categoria.