Pré-candidato que apareceu à frente na recente pesquisa do Instituto Real Time Big Data, com 39% das intenções de voto na consulta estimulada, o ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB) foi o entrevistado desta sexta-feira, 12, do Gazeta Entrevista, apresentado pelo jornalista Astério Moreira.
No Acre desde 1999, Marcus é de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, filho de um relojoeiro que virou corretor e de uma dona de casa que tinha um sonho de ser cabeleireira. “Como tinha curso, ela treinava nos filhos que, até a mãe aprender, tiveram que ir para a escola muitas vezes de chapéu”, contou.
Engenheiro Civil por influência do avô, o ex-prefeito de Rio Branco estudou a vida toda em escola pública, que segundo ele, foi a responsável por ele, criança pobre de periferia, ter chegado aonde está na atualidade. “Por isso dou tanto valor à educação, pois foi o ensino público que me trouxe até aqui”, disse.
Sobre a situação da falta de creches em Rio Branco, Marcus Alexandre disse que em 2012, quando foi candidato, assumiu compromisso de aumentar as vagas de creche pré-escola e de construir novas escolas de ensino infantil. O resultado, segundo ele, foram 14 novas unidades e cinco mil novas vagas”, lembrou.
“Por que então, desde 2018, não foi construída mais nenhuma escola em Rio Branco?”, questionou. “Educação para mim é uma questão de vida, pois, como eu disse, sou resultado da escola pública”, completou ele, afirmando que o que a população da capital precisa é de “coisas concretas”.
A respeito da questão do fornecimento de água em Rio Branco, ele disse que a reversão não foi uma decisão positiva para o município, pois ela não veio acompanhada de um plano de investimento. “O governador estava sorrindo no dia que entregou o sistema para o Bocalom”, comentou.
“O que se tem que dar para o Saerb é condição de trabalho. Nesses últimos quatro anos, nenhum reservatório foi construído, rede de distribuição de água também não vi ser feito. Investimento na captação, eu não vi, porque nessa alagação o balseiro derrubou o flutuante e não tinha plano B”, destacou.
De acordo com o pré-candidato, Rio Branco precisa ter mais capacidade de reservação na parte alta da cidade, outros reservatórios, para poder distribuir água por gravidade. “Temos que melhorar a distribuição nas áreas que ainda não foram assistidas”, acrescentou.
“O que temos que fazer é tirar dinheiro de outdoor e levar para o bairro, fazer investimento em obras. O saneamento de Rio Branco não teve investimento nesses anos todos. É mais importante fazer investimento no sistema de água ou construir um viaduto”, voltou a questionar.
Outro gargalo de Rio Branco, o transporte público foi mais um ponto em que o ex-prefeito fez críticas à gestão atual. Segundo ele, dos 190 ônibus que havia na capital, hoje restam apenas 80 rodando em condições precárias. “Tudo o que o Bocalom mexeu, ele bagunçou”, avaliou.
Sobre a sua radical mudança de partido, saindo do PT para o MDB, Marcus disse que o fato de a sigla ser ligada historicamente com a defesa da democracia, e dialogar com todas as ideologias foi determinante para que ele definisse a sua nova filiação após ter ficado oito meses sem partido.
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