Publicação da página do Comitê de Defesa da Causa Palestina no Acre no Instagram mostra crianças palestinas em uma área duramente afetada por bombardeios israelenses no norte da Faixa de Gaza.
Em uma das fotos, um garoto aparece segurando um cartaz com mensagem de agradecimento ao comitê acreano pela causa palestina. “Obrigado, Rio Branco. A Palestina é livre”, diz um trecho da mensagem.
As imagens foram feitas, segundo informações obtidas pelo ac24horas, logo após o fim do Ramadã, período de 30 dias [neste ano entre 10 de março e 9 de abril] de jejum e orações que corresponde ao nono mês do calendário islâmico, baseado nos ciclos lunares.
O Acre já teve um grande ativista pela luta dos palestinos no Acre, Abrahim Farhat, o famoso “Lhé”. O estado celebra , todos os anos, o Dia da Solidariedade ao Povo Palestino, em 29 de novembro.
Criada pela Resolução nº 32 da Organização das Nações Unidas (ONU), de 1977, a data é celebrada no Acre graças ao Projeto de Lei nº 2.585/2012, de autoria do deputado Luís Tchê.
Há quase novo anos, vive no Acre outro palestino que tem chamado a atenção das autoridades locais para o drama que os seus conterrâneos vivem desde 1948: Montaserbelah Alshawwa, conhecido em Rio Branco como “Montasser”.
Com dezenas de familiares mortos no conflito, o palestino coletou, no fim do ano passado, assinaturas dos parlamentares acreanos, na Aleac, em documento que pede que os parentes sejam refugiados no Brasil.
Não tendo obtido resultados promissores aos pedidos, Montasser diz que atualmente não deseja mais falar com a imprensa e nem fazer movimentos públicos. Ele teme que seu processo de regularização no Brasil sofra prejuízos em virtude disso.
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