A Federação das Indústrias do Acre (Fieac) e o senador Sérgio Petecão tiveram nesta quarta-feira, 10, uma reunião em Brasília,com a direção da Agência Nacional de Mineração ANM, na tentativa de barrar as ações de um grupo de garimpeiros do Mato Grosso, que quer explorar terras do Vale do Juruá. A Fieac denunciou formalmente a situação à ANM, que é ligada Ministério de Minas e Energia.
O senador Petecão,o Presidente da FIEAC, José Adriano Ribeiro da Silva e a Coordenadora Institucional da FIEAC no Juruá, Janaína Terças foram recebidos pelo presidente da ANM, Mauro Henrique Moreira Sousa.
Eles relataram que desde 2017, a Cooperativa de Garimpeiros de Pontes e Lacerda, no Mato Grosso, já requereu duas vezes, 142 mil hectares de terra para pesquisa de diamante na região do Jurua. O pedido engessa o setor da construção civil, que se encontra atualmente impedido de requerer novas áreas para extração de areia e argila.
“Precisamos retirar as áreas requeridas pela Cooperativa de Garimpeiros de Pontes e Lacerda – Mato Grosso para garimpo de diamante no Juruáo,onde não existe vocação para este minério.
Se trata de especulação de áreas e o setor da construção civil se encontra atualmente impedido de requerer novas áreas para extração de areia e argila”, explicou Janaína Terças, que é do setor de olarias.
A cooperativa de Garimpeiros do Mato Grosso requereu áreas das zonas urbana e rural dos município de Cruzeiro do Sul, Mancio Lima, Rodrigues Alves e Guajará, no Amazonas. A área requerida abrange o Campus Floresta da Universidade Federaldo Acre – Ufac, o Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul, a Cidade da Justiça, o Cemitério Municipal e a totalidade das terras dos municípios de Mancio Lima e Rodrigues Alves.
O mais grave, entretanto, é o requerimento para garimpo no Parque Serra do Divisor, considerado um dos locais de maior biodiversidade do mundo, como também os territórios indígenas, que estão localizados de Mâcio Lima, como dos Puyanawa, Nukini e Nawa.
“Nós da FIEAC fizemos a denúncia na Agência Nacional de Mineração contra a Cooperativa de Garimpeiros de Pontes e Lacerda, que requereu quase toda a região do juruá, tendo em vista a peculiaridade da região, que é uma das maiores bacias hidrográficas do Brasil e do mundo” , pontua o presidente da Fieac, José Adriano.
“A situação vem sendo empurrada com a barriga. Precisamos resolver essa situação ou essa cooperativa de garimpeiros terá direito a explorar nossas terras no Acre, causando sérios problemas ambientais e paralisando atividades industriais do Estado, como no setor da construção civil”, disse o senador Petecão ao presidente da CNM, Mauro Henrique Moreira Sousa, que garantiu resolver a questão.
“O caso é grave e inclui terras de Unidades de Conservação e Terras Indígenas além de comprometer as atividades ligadas à construção civil dos municípios. Vamos tomar as medidas para reverter a situação”, garantiu Mauro Henrique.
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