A maioria dos deputados federais do Acre optou por manter a prisão de Chiquinho Brazão (sem partido), acusado de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. A votação ocorreu na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (10), em Brasília.
O relatório, que recomendava a continuidade da prisão preventiva de Brazão, foi aprovado pela Comissão de Justiça (CCJ) e, posteriormente, pelo plenário da Câmara dos Deputados, com 277 votos a favor e 129 contrários.
Conforme divulgado pelo Congresso em Foco, os deputados do Acre que votaram pela manutenção da prisão incluem: Antônia Lúcia (Republicanos), Gehlen Diniz (PP), Socorro Nery (PP) e Zezinho Barbary (PP). Roberto Duarte (Republicanos) e Meire Serafim (União Brasil) votaram contra a manutenção, enquanto Ulysses Araújo e Fábio Rueda, ambos do União Brasil, não estiveram presentes.
Com 28 abstenções registradas, o número de votos necessários para manter a prisão era de pelo menos 257. Após a votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que a decisão será notificada ao Supremo Tribunal Federal.