O senador Alan Rick (UB/AC) foi o entrevistado desta segunda-feira (8), no Bar do Vaz. A confusão que tomou conta do partido do parlamentar após ele e o deputado federal Ulysses Araújo (UB/AC) serem surpreendidos com a notícia de que a sigla anunciou apoio ao pré-candidato Tião Bocalom, atual prefeito de Rio Branco, sem qualquer discussão partidária, foi um dos principais assuntos da conversa com o jornalista Roberto Vaz.
Alan Rick garantiu que não há nada de pessoal contra o prefeito Tião Bocalom, citando, até mesmo, parcerias com ele em algumas ações, e dizendo que o nome do prefeito, inclusive, agrada por ser um candidato de centro-direita. Mas o parlamentar questionou o porquê de outros nomes, como Alysson Bestene e Emerson Jarude, não terem sido considerados e discutidos.
“É a maneira como foi feito. Não é a decisão. A decisão por um candidato de centro-direita já estava tomada. No dia 17 de março, nós nos reunimos – os deputados, o senador Alan Rick, representante do senador Marcio Bittar, deputado Ulysses, deputado Veloso, Fábio de Rueda – e nós pactuamos que encerraríamos o prazo das filiações e, a partir daí, nós faríamos as conversas”, disse.
O senador afirmou que após chegar ao evento, junto com Ulysses, e tomarem conhecimento de que a decisão já havia sido tomada, não ficaram no local. “Abandonamos a reunião porque é uma maneira de marcar posição”, ressaltou ele, afirmando que tem interesse em ajudar Bocalom, cujo viés ideológico se coaduna com o dele, mas pontuou que tem que haver diálogo sobre que maneira a parceria sobre a gestão de Rio Branco será feira.
Perguntado por Vaz se a questão pode tirá-lo do União Brasil, Alan Rick afirmou que tem por costume esgotar o diálogo de maneira que se consiga chegar a um entendimento. “Eu quero esgotar esse diálogo, conversar com o próprio Bocalom, conversar com o Roberto, com o Alysson, com o governador. Para a gente dialogar, eu acho que o diálogo é a melhor coisa que a gente faz”, acrescentou.
Ele enfatizou, porém, que não há a menor possibilidade de apoiar candidato de esquerda, fazendo referência ao pré-candidato do MDB, Marcus Alexandre. “Se o governador Gladson optar por apoiar o candidato da esquerda, eu tô fora, não vou. Vamos com um candidato de centro-direita. Isso pra mim está pacificado e foi o que defendemos quando nos reunimos com a liderança do União Brasil e decidimos esse processo dessa maneira”, frisou.
“Não tô discutindo o mérito de apoiar o Bocalom. Estou discutindo a forma. A forma foi errada e tem que reconhecer o erro, tem que pedir perdão, tem que reconstruir, porque dessa maneira a gente pode pensar no futuro. Senão como é que a gente constrói alguma coisa com desconfiança, com traições e com jogo por debaixo do pano. Não funciona dessa maneira. Tem que ser da maneira correta e transparente”, reforçou.
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