O governo federal atualizou nesta sexta-feira (5) a “lista suja” com nomes de empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. Em Rondônia, dois novos nomes foram adicionados, totalizando seis na lista. Ao todo, 54 trabalhadores estavam envolvidos.
Em todo o país foram incluídos na lista 248 novas pessoas físicas (patrões) e jurídicas (empresas). Essa é a maior inclusão já realizada na história, segundo o Ministério do Trabalho.
Agora, a relação conta com 654 nomes. As atividades econômicas com o maior número de empregadores inclusos na lista foram:
• trabalho doméstico (43);
• cultivo de café (27);
• criação bovinos (22);
• produção de carvão (16);
• construção civil (12).
A atualização da lista é realizada semestralmente e tem como objetivo dar transparência aos atos administrativos que decorrem das ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão, de acordo com o ministério.
Os nomes dos empregadores só são adicionados ao cadastro após a conclusão do processo administrativo que julgou o caso, com uma decisão sem possibilidade de recurso.
Além disso, cada nome permanece publicado por um período de dois anos. Por isso, nesta atualização de abril, foram excluídos 50 nomes que já completaram esse tempo de publicação.
Veja a lista:
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