A Justiça do Amazonas ouviu, nesta sexta-feira (5), os influenciadores João Lucas da Silva Alves, conhecido como “Lucas Picolé”, Enzo Felipe da Silva Oliveira, o “Mano queixo”, e Isabelly Aurora, réus por suspeita de fraudar a vendas de rifas pela internet, em Manaus.
“Lucas Picolé”, “Mano queixo”, e Isabelly Aurora foram presos em 2023, durante a primeira fase da Operação Dracma. A influencer deixou a prisão em outubro e os dois ganharam direito à liberdade em dezembro. No entanto, no início do ano, Picolé voltou a ser preso por descumprir as condições impostas pela justiça.
Segundo a justiça, os três respondem pelos crimes de organização criminosa, estelionato, disposição de coisa alheia como própria, promover ou fazer extrair loteria sem autorização legal, sonegação fiscal e lavagem de capitais.
A audiência foi presidida pela juíza Aline Lins, que realizou o interrogatório dos réus, e a oitiva de uma vítima e de duas testemunhas de defesa (outras vítimas e as testemunhas de acusação já tinham sido ouvidas na primeira etapa da audiência, realizada no início do último mês de março).
Ao final, os advogados requereram novas diligências. Após a conclusão dessa etapa, o processo será enviado ao MP e à defesa para alegações finais e, somente após isso, a juíza irá sentenciar os influencers.
Ainda na audiência, a magistrada também negou um pedido de liberdade feito pela defesa de Lucas Picolé. Segundo ela, a prisão foi mantida, uma vez que o réu descumpriu medidas cautelares anteriores.