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Moradores de RR seguem sem energia da Venezuela após acordo do Brasil

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O estado de Roraima ainda não começou a receber a energia elétrica importada da Venezuela após a retomada do acordo com o Brasil no final do ano passado pelo governo federal, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).


O motivo, segundo apuração da Reuters e Folha de São Paulo com o órgão, é de que os empreendedores autorizados para a operação ainda não realizaram um teste fundamental de 96 horas ininterruptas na linha de transmissão entre Brasil e Venezuela.


A operação seria conduzida pela comercializadora de energia Âmbar, pertencente ao grupo J&F, que negociou diretamente com a Venezuela a compra da energia da hidrelétrica de Guri. O contrato será fiscalizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por causa dos valores aprovados para a transmissão – R$ 2 bilhões por dois anos.

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Embora o Ministério de Minas e Energia (MME) tenha anunciado em dezembro do ano passado a retomada da compra de energia da Venezuela, a falta de realização do teste essencial tem atrasado o processo.


O objetivo da retomada era reduzir os custos com o atendimento do Estado de Roraima, que não está integrado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e depende principalmente da geração termelétrica local, subsidiada pela Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) em torno de R$ 1,3 bilhão.
O Brasil esperava reduzir os custos totais para atender Roraima, uma vez que os valores praticados no contrato de comercialização entre Âmbar e Venezuela eram inferiores aos das termelétricas que atualmente fornecem energia para o estado.


Apesar da aprovação da proposta pela Âmbar no ano passado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), a validade do acordo expirou em janeiro deste ano, sem que os testes necessários fossem concluídos.


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