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Gladson vai definir rumo do PP na disputa pela prefeitura

Por
Luis Carlos Moreira Jorge

“Não há nada definido sobre a candidatura do PP para prefeito de Rio Branco. Vou decidir até o dia 30, junto com o diretório”. A expressão acima é do governador Gladson Cameli (PP), em uma postagem enviada esta semana ao BLOG. Em que pese o secretário Alysson Bestene (PP) ser um nome de moral inatacável, com qualificação para disputar a PMRB, nas pesquisas que o Gladson mandou fazer, a sua candidatura não conseguiu avançar na aceitação popular. Gladson, que costuma se mover na política por pesquisas, não quer correr o risco de ter um candidato que não consiga polarizar na cabeça na disputa da prefeitura. Sabe também que o PP não tem no quadro partidário um nome com um perfil de candidato majoritário, capaz de se tornar competitivo na briga pela prefeitura da Capital. A tendência natural é que o governador Gladson Cameli, a maior liderança do PP, costure um acordo com outro partido que tenha um nome bem posicionado, e que passe pela indicação do vice e lhe apoie para senador em 2026. É um erro alguém imaginar que o Gladson não tenha na sua mesa pesquisas com projeções sobre a disputa da PMRB. E será em cima desses números que ele vai dar a direção que o PP tomará na Capital.


VOLTANDO PARA POLÍTICA
Quem deve integrar a chapa do MDB que vai disputar um mandato na Câmara Municipal de Rio Branco é o ex-deputado Heitor Júnior. Heitor tem um belo trabalho de atendimento, na Capital, aos portadores de hepatite.


ESTÁ NA BRIGA
Pelos dados que me chegaram, o candidato a prefeito de Mâncio Lima pelo MDB, o empresário Chicão, é um nome altamente competitivo.


QUER VOLTAR
Quem está querendo voltar para o jogo é o ex-prefeito Zé Maria, que foi prefeito de Porto Acre pelo PT, e nesta eleição disputará a prefeitura pelo PODEMOS.


OPOSIÇÃO SE UNINDO
Ainda sobre Porto Acre, boa parte da oposição está se unindo para lançar o ex-vereador Barãozinho para prefeito daquele município. A meta é derrotar o candidato do prefeito Bené Damasceno (PP).


CONVERSA VAZADA
Vazou que aconteceu esta semana uma conversa entre Alysson Bestene (PP) e Marcus Alexandre (MDB), ambos, postulantes ao mandato de prefeito. Não vazou o teor do papo. Mas não deve ter sido sobre Marte.


LIBERDADE TOTAL
O presidente do MDB, Flaviano Melo, disse ontem ao BLOG que o candidato Marcus Alexandre (MDB) tem total liberdade para escolher o nome do vice da sua chapa.


ÚNICA CERTEZA
A única certeza que se tem sobre o vice do candidato Marcus Alexandre (MDB) é que não deve ser ninguém do bloco dos partidos de esquerda.


FUROR NO PSD
Está causando furor no PSD a hipótese de a vice-prefeita Marfisa Galvão (PSD) ser candidata a vereadora. Há uma reação negativa dos demais candidatos, por ela ser mulher do presidente do PSD, senador Sérgio Petecão.


VOLTA POR CIMA
A prefeita de Senador Guiomard, Rosana Gomes (PP), chegou a aparecer no primeiro ano de mandato como a prefeita pior avaliada do Estado. Neste último ano de gestão, deu a volta por cima, com muito trabalho, e não será fácil ela ser batida, na busca pela reeleição.


TODOS CONTRA O CAMILO
Em Plácido de Castro, a oposição se uniu num bloco para tentar derrotar o prefeito Camilo, que não trabalhou para formar alianças políticas. Acha que ganha novo mandato sem aliados.


BLOCO DOS TEÓRICOS
O que pesou contra a candidatura de Alysson Bestene (PP) não tomar corpo foi se cercar de teóricos da política, que falam uma linguagem que não é a do povo. Nunca teve uma assessoria com figuras com larga experiência em campanhas políticas.


BOLHA DA SEGOV
Em nenhum momento até aqui, o Alysson Bestene conseguiu sair da bolha de secretário da SEGOV. Não se conhece dele uma ação de cunho popular para embalar o seu nome.


CAIXA 2
Os candidatos a vereadores e a prefeitos não esperem por cifras milionárias vindas do Fundo Eleitoral. O teto de gastos para vereador será de R$ 135 mil. E, para prefeito, R$ 252 mil. Quem não tiver grana para operar o Caixa 2 está morto na parada. O dinheiro do teto não banca nem o gasto com material de campanha.


GRANA CORRE NOS BASTIDORES
O teto de gastos estipulado pela Justiça Eleitoral para os candidatos na eleição deste ano é apenas uma formalidade. O grosso do dinheiro de cada campanha corre mesmo é nos acertos de bastidores pelos operadores de campanhas. O resto é figuração.


NADA EXPLICA
O protesto da deputada Antônia Sales (MDB) na Aleac de que quando se aciona no Juruá o 190 da Segurança o atendimento passa por Rio Branco faz sentido. É um absurdo, surreal. Até atenderem e viabilizarem a ação policial, o larápio se encontra a léguas de distância da ocorrência.


MULTA PESADA
Para quem gosta de publicar pesquisas forjadas e sem registro, é bom serem lembrados que a multa da Justiça Eleitoral é salgada, e pode passar dos R$ 50 mil.


FOCO DO GOVERNO
Está fora do radar do ex-deputado Jenilson Lopes (PSB) ser o vice na chapa do candidato Marcus Alexandre (MDB). Deve lhe apoiar, mas seu foco é disputar o governo em 2026.


SABE DA REALIDADE
Um político com a experiência do governador Gladson Cameli, que nunca perdeu uma eleição, sabe que o PP não tem hoje um nome capaz de entrar na disputa pela PMRB, polarizando na cabeça das pesquisas.


SEM PREOCUPAÇÃO
A maior preocupação do presidente do PDT, Luiz Tchê, hoje, é eleger o filho vereador de Rio Branco. Não passa pela sua cabeça lutar para indicar o vice de nenhuma chapa. Vai apoiar o candidato a prefeito de Rio Branco que o governador Gladson apoiar.


NÃO AO GOLPE TUCANO
O candidato mais bem posicionado da oposição em Epitaciolândia, Everton Soares (PP), falou ontem ao BLOG, que não existe a hipótese dele ser o vice do candidato do PSDB, Daniel Dorzila. “Na oposição, lidero a aceitação. O Dorzila está atrás. Como é que vou ser vice de quem não se encontra bem na aceitação popular?”, indagou. Everton tem o apoio do governador Gladson. Na verdade, foi o PSDB que armou um golpe para torrar a candidatura de Everton Soares.


PSDB NÃO EXISTE
O PSDB, na verdade, não tem um candidato competitivo a prefeito em todo Estado. Limita-se a ter em seu quadro a figura expressiva do deputado Luiz Gonzaga (PSDB) – que não se reelegeu pela força do partido, mas pela sua força e seu forte prestígio eleitoral no Juruá. Sem o Gonzaga, o PSDB vira uma sigla cartorial. É a realidade.


FRASE MARCANTE
“Quando os ricos estão em guerra, são os pobres que morrem”. Jean Paul Sartre.


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Luis Carlos Moreira Jorge

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