Durante a abertura do Seminário Internacional: a Política de Fronteira e a Bioeconomia na Amazônia Legal, em Manaus (AM), nesta quinta-feira, 21, o governador Gladson Cameli agradeceu o apoio que recebeu do governo federal e do presidente Lula nas cheias dos rios e igarapés do estado, no início do mês, e destacou a importância da desburocratização e combate às desigualdades para o processo de inovação e desenvolvimento de base sustentável.
“A Amazônia é nossa, e precisamos estar unidos pelo seu desenvolvimento, pelo fortalecimento da segurança das suas fronteiras e por uma economia sustentável, mas não temos como fazer isso sem uma política de desburocratização efetiva e voltada para a realidade da nossa região”, disse Cameli.
De acordo com o governador acreano, os governadores da região estão unidos por meio do consórcio regional. A Amazônia, que tem 13% da população do país, tem um protagonismo que o mundo está de olho, mas o brasileiro do Sul precisa conhecer melhor a região Norte.
“E um dos nossos entraves é a burocracia. E digo isso porque temos lugares diferentes com o mesmo problema. E não posso falar em sustentabilidade se não tiver condições de um investidor chegar até nós”, frisou.
Outro enfoque dado por Cameli durante o seminário foi o fato de que os governos da região não são concorrentes entre si. “Pelo contrário. O que precisamos é desburocratizar, mas sem descuidar da pauta ambiental. As questões climáticas são reais e só não vê quem não quer”, disse.
Na avaliação de Cameli, as questões ideológicas não podem estar acima do Estado de Direito e, para isso, é preciso gerar emprego sem impacto pelo desmatamento, trabalhar sem agredir o meio ambiente.
“Vamos cuidar do que é nosso, das nossas fronteiras e dos direitos do nosso povo. Assim, a bioeconomia deixa de ser um projeto e passa a ser real no Acre e em toda a Amazônia”, destaca Cameli, lembrando que, de sua parte, vai seguir fazendo o trabalho como governador, cuidando das pessoas, pois “o Brasil não começar no Sul e no Sudeste. Começa no Norte”.
O seminário foi coordenado pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Wladez Goes, e pelo superintendente adjunto executivo da Suframa, Frederico Aguiar.
Participaram ainda do evento o governador Wilson Lima, a reitora substituta do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam), Maria Francisca Morais de Lima; a presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado Amazonas (Fetagri AM), Edjane Rodrigues, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antônio Carlos; o diretor-geral do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), Marcio de Miranda Santos; a diretora executiva da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), Vanessa Grazziotin; o secretário executivo do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal (CAL), Marcello Brito; e a diretora da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, Karen Oliveira.
O seminário internacional Desenvolve Amazônia: a Política de Fronteira e a Bioeconomia na Amazônia Legal tem por objetivo promover o Programa Fronteira Integrada (PFI) e divulgar a Estratégia Nacional de Bioeconomia e Desenvolvimento Regional Sustentável – Programa BioRegio, como ferramenta de desenvolvimento sustentável e inovador para a faixa de fronteira, com ênfase na Amazônia Legal. Ambos os programas se encontram sob responsabilidade do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e são instrumentos da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR).
O evento busca contribuir para o debate e a formação de parcerias para o desenvolvimento econômico e social no território da faixa de fronteira Amazônica, por meio da cooperação entre os estados brasileiros, países fronteiriços e instituições multilaterais como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a OTCA e o Banco Mundial, visando à identificação de oportunidades no segmento da bioeconomia amazônica que resultem em atração de investimento, crescimento econômico, inovação, geração de ocupação e renda, mediante planos, programas e projetos de desenvolvimento regional sustentável que beneficiem as populações amazônicas localizadas nas regiões de fronteira.
A Bioeconomia é um setor estratégico para alavancar o investimento e a inovação na Faixa de Fronteira. Ela representa o conjunto de atividades econômicas baseadas na biodiversidade, que promovem soluções inovadoras no uso de recursos naturais e visam à transição para um padrão de desenvolvimento sustentável voltado para o bem-estar da sociedade e a conservação produtiva do meio ambiente, com destaque para o contexto da Amazônia Legal.
As ações de incentivo ao desenvolvimento econômico e social no território da faixa de fronteira, lideradas pelo MIDR e parceiros, mantêm foco em setores dinâmicos de fronteira tecnológica, tais como a Bioeconomia, as Tecnologias de Informação e Conectividade (TICs) e a Economia Circular, compreendendo o atendimento aos requisitos essenciais para o desenvolvimento de cadeias produtivas e atração de investimentos, de modo a transformar os recursos naturais da Bioeconomia em produtos inovadores de alto valor agregado.
Após ter sua saída antecipada pelo SBT, Cléber Machado já tem data de estreia marcada…
Um sósia do príncipe Harry chamou atenção ao comparecer no evento natalino da família real…
Galvão Bueno revelou que está em negociações com a Band para integrar a equipe da…
Zezé Di Camargo, 62, e Graciele Lacerda, 44, comemoraram a chegada de Clara, primeira filha…
Gusttavo Lima se manifestou, nesta terça-feira (24/12), após receber alta hospitalar. O cantor ficou internado…
O Dia de Natal, nesta quarta-feira (25), promete agitar o entretenimento em Rio Branco com…