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Trabalhadores bolivianos mantêm pontes na fronteira com o Acre bloqueadas

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Com o fracasso das tentativas de acordo entre funcionários do município de Cobija, capital do Departamento de Pando, na fronteira com o Acre, as duas pontes internacionais que dão acesso às cidades brasileiras de Brasiléia e Epitaciolândia seguem bloqueadas no lado boliviano.


O bloqueio das pontes na fronteira não é incomum, sendo uma das principais estratégias de pressão tomadas sempre que ocorre algum movimento grevista ou manifestação popular na cidade boliviana. A medida é prejudicial para o comércio local, pois inviabiliza o abastecimento de itens essenciais que chegam pelo Brasil.


O motivo do ato de protesto é o atraso de salários do funcionalismo pela Prefeitura de Cobija, que chega a cinco meses, segundo as lideranças sindicais. De acordo com documentos divulgados pelo sindicato da categoria, existem salários atrasados dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2023, janeiro e fevereiro de 2024.

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Demissões consideradas ilegais efetuadas pela prefeita Ana Lúcia Reis também estão entre as motivações para a manifestação que já dura mais de 24 horas causando uma grande fila de veículos nas imediações da principal travessia, que é a Ponte Internacional, entre Epitaciolândia e Cobija.


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