Agora já se pode dizer estar o cenário montado para a disputa da Prefeitura de Rio Branco. O candidato do governo Gladson é o secretário da SEGOV, Alysson Bestene (PP). A saber se conseguirá mobilizar a máquina estatal e aliados em torno do seu nome e se subirá nas pesquisas. É quem mais terá tempo de televisão para vender seu peixe. Temos ainda o deputado Emerson Jarude (NOVO), um nome jovem, mas sem estrutura partidária para tocar uma campanha majoritária. Está naquela de “barco perdido, bem carregado”. O prefeito Tião Bocalom vai disputar a eleição pelo PL. Não conseguiu o panorama ideal, que era o de ser apoiado pelo PP, REPUBLICANOS, PL e União Brasil. Pelo andar da carruagem, terá só o PL. Não pode ser subestimado, vai disputar sentado na cadeira de prefeito. Fechando o grupo, tem o ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB), um político carismático e popular, líder das pesquisas no ano passado, o que pode compensar fazer a disputa fora do poder. É um candidato com bom potencial eleitoral, porque foi um bom prefeito. Não se pode apontar um favorito sem que a campanha para valer tenha começado e se conheçam as pesquisas. Uma coisa é certa: como manada, se o eleitor tomar a direção de uma candidatura não tem nada que segure. Não se vota em obras: o eleitor vota naquele com o qual tiver uma maior empatia. E que começe o jogo.
OPOSIÇÃO UNIDA
Com o empresário Nelsinho, senador Sérgio Petecão (PSD), o vereador Marcelo, ex-prefeito Tavares, entre outros, a oposição se uniu em Plácido de Castro para tentar derrotar o prefeito Camilo. A primeira reunião do grupo foi na semana passada, em Vila Campinas. Não definiram ainda o nome do candidato.
SEM LA PLATA …
O governador Gladson não disse para uma pessoa, mas para várias, que se tiver candidato a vereador ou a prefeito aliado pensando que terá ajuda financeira dele para disputar a eleição, esqueça isso. Vão ter que rebolar no samba com o Fundo Eleitoral.
NÃO ESTÁ ERRADO
A sua participação na eleição vai ser acompanhada com lupa e não pode correr riscos de colocar a máquina na campanha, para complicar seu CPF. Tem uma Operação Ptolomeu em curso, que pode lhe render problemas se for flagrado em um ato falho. O Gladson está certo em fechar o cofre.
PERGUNTAS BÁSICAS
“Vai me ajudar com quê?”; “Quanto vai pagar no dia da eleição?”; “Estou com a conta de energia atrasada…” “o gás acabou e não tenho dinheiro para comprar um botijão…”; “tenho essa receita para despachar e estou liso…”; “preciso de um milheiro de tijolos…”; “preciso de uma máquina para abrir um açude…” etc., etc. Esta vai ser a ladainha que os candidatos a vereadores vão ouvir na campanha. Quem estiver liso se prepare para o pior. É balsa certa….
ESPERAR ATÉ DIA 6
Tem candidato a vereador com o nome em lista de três partidos. No próximo dia 6 (data final para filiações), é que vai se ficar sabendo, de fato, como ficarão as chapas dos partidos. Por isso, é bom esperar antes de qualquer análise das chances de cada sigla em eleger vereadores.
DEU MAIS VIDA
A entrada do deputado Tanízio de Sá no MDB deu uma sacudida, mais vida ao partido, tendo se dedicado a conseguir que a sigla tenha fortes candidatos a prefeito. Foi um dos responsáveis pela vinda de Marcus Alexandre para o MDB.
PSD EM POLVOROSA
A vice-prefeita Marfisa Galvão será ou não candidata a vereadora pelo PSD? O partido está fervendo. Indagado sobre o assunto, o senador Sérgio Petecão (PSD) desconversa e sai de fininho. Não diz nada, só sorri. Se ela for candidata, será muito competitiva.
NÃO ESPEREM
Ninguém espere o governador Gladson Cameli entrar de corpo e alma na campanha de candidatos a prefeito. Pode dar palavras de incentivo, ir a algum ato, mas nada além disso. Não é seu feitio entrar de cabeça numa disputa alheia.
NINGUÉM SE ARRISCA
Conversei ontem com figuras do andar de cima do MDB. E nenhuma quis arriscar dar como certa a candidatura para Prefeitura de Cruzeiro do Sul, da Jéssica Sales (MDB). Segue o mistério.
HÁ QUEM ADMITA
Há cardeal do MDB que até já admite que o silêncio público do grupo Sales se justifica porque indicará o vice na chapa do prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha.
BOCADO COMIDO….
Grande parte da patrulha mecanizada da Prefeitura de Acrelândia foi fruto de emendas parlamentares do ex-deputado federal Flaviano Melo. A mágoa do Flaviano é que o prefeito Olavinho deixou o MDB sem avisar, saiu pela porta do fundo. “Bocado comido, bocado esquecido”, diz o ditado.
BOM PARA A TOSSE
O prefeito Bocalom diz que seis secretários serão candidatos a vereador, e estes vão ter que conseguir votos sem ajuda da máquina municipal, apenas mostrando o trabalho que a PMRB realizou. Não tenham recursos para montar equipe, atender pedidos de eleitores, ter grana alta para o dia da eleição, para ver o que é bom para a tosse. A maioria do eleitor vota por favores recebidos e não por obras ou tapa nas costas.
COR DA CHITA
Se o Bolsonaro tivesse o poder de transferir votos, o deputado federal Ulysses Araújo (UB) era governador e a Márcia Bittar (PL) senadora. Escancarou dizendo que ambos eram seus candidatos, gravou vídeos, e ambos nem chegaram perto de ganhar. A cor da chita da eleição no Acre é outra.
DEMOCRATA, JAMAIS!
O ex vice-presidente General Mourão declarou na imprensa que o final do governo Bolsonaro foi “melancólico,” por não ter reconhecido a vitória do Lula. Falou tudo. Como é que alguém pode ser democrata se não aceita perder, e ficou incentivando a volta da ditadura? Tudo, menos democrata!
FICOU NO MDB
O chefe de gabinete do governador Gladson, Jonathan Donadoni, semana passada, esteve na casa da ex-deputada Leila Galvão (MDB), convidando-lhe para entrar no PP. Ela agradeceu a cortesia e ficou no MDB, por onde vai disputar a Prefeitura de Brasiléia.
PRÓXIMOS IDEOLOGICAMENTE
O senador Marcio Bittar (UB) nega mágoa com o deputado federal Ulysses Araújo (UB) por espalhar outdoors de Bolsonaro sem citá-lo. Disse serem amigos e irmãos. Ambos são declarados extremistas de direita.
O QUE PESA É O ÚLTIMO ANO
O que pesa favoravelmente ou negativamente na opinião pública para quem está no poder é o último ano de mandato. Essa queda na popularidade do Lula pode ser recuperada em 2026.
O JOGO É NO BRASIL
O que acontece é que o Lula age como se estivesse disputando a eleição para presidente do mundo e não do Brasil. Tem viajado mais do que se dedicado aos problemas do país. E a sua popularidade derreteu.
NÃO CONSEGUE
Com apenas 33 por cento de aceitação, ele está longe da popularidade de 80 por cento do seu primeiro mandato. Como Bolsonaro, está vomitando asneiras que não lhe rendem nada. Nem a economia, estando num bom patamar, consegue capitalizar. Ou coloca os pés no chão, ou vai continuar afundando.
FRASE MARCANTE
“Encontre um amigo que chore comigo, pois os que riem eu mesmo posso achar”. Ditado iugoslavo.
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