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Jair Bolsonaro no Acre – uma luta vital pela democracia

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Valterlucio Campelo

Conforme anunciado pelo Senador Marcio Bittar, nos próximos dias 21/22 de março (quinta a sexta-feira) os acreanos receberão a visita do ex-Presidente Jair Bolsonaro em companhia de sua esposa, Michelle Bolsonaro. O PL, seu partido, prepara uma grande e merecida recepção para o casal, que cumprirá uma agenda importante, com a filiação do prefeito Tião Bocalom e de outras lideranças. Além disso, coincidentemente, os dois comemorarão aqui seus aniversários. 


A militância do lulopetismo, mormente na grande imprensa ame$trada, insiste na lorota do golpe que, pasmem! Estaria “provada” em uma minuta apócrifa (ou duas, ou três, sabe-se lá) de decretos CONSTITUCIONAIS de Estado de Sítio, de Estado de Defesa ou de GLO levados à consulta na AGU, submetidos ao parecer dos comandantes militares, discutidos em reunião ministerial e que, ainda, lembremos, teriam que ser obrigatoriamente aprovados pelo poder legislativo. Incautos atraídos por essa narrativa estúpida talvez devessem cuidar do golpe efetivo que vem de outra frente. 


Enquanto o sistema estremece para sobreviver ao fracasso governista que não põe a cara na rua, Bolsonaro segue caminhando pelo Brasil arrastando multidões, ciente de que jamais pretendeu agir fora das quatro linhas, o que, infelizmente, não se pode dizer de todas as ações em seu desfavor. O tema de sua prosa nas cidades que percorre tem sido afirmar bases programáticas assinaladas em dez proposições: A defesa da Constituição e da família, da vida desde a concepção, da liberdade de expressão e da propriedade privada, do legítimo direito à defesa, a diminuição da carga tributária, liberdade econômica, agroindústria e combate às drogas. Cada um desses pontos vai contra a cartilha da esquerda que frequentemente subverte a CF, pretende eliminar o conceito clássico de família, defende o aborto como política de saúde, controla a liberdade de expressão, incita a invasão de propriedade privada, nega o direito à autodefesa do indivíduo, aumenta desmesuradamente os impostos, estatiza a economia, desabona a atividade agropecuária e preconiza a liberação das drogas. Seria engraçado, se não fosse trágico, ver a va$$alagem militante da grande mídia e até do judiciário atribuírem ao Bolsonarismo uma posição extremada, enquanto consideram doce e moderada a esquerda tendente ao totalitarismo. No fundo, essa gente, nascida para a servidão, já está aceitando de bom grado o malhete orwelliano explodindo continuamente em suas ventas.


Em sua caminhada pelo país, Bolsonaro expande o partido, se ombreia com o povo e, ao mesmo tempo, prepara o processo eleitoral vindouro, fazendo ver, como deve ser, que a eleição para prefeito não trata apenas da escolha de um síndico, mas também do fortalecimento de uma visão de mundo a partir da base. Vale dizer, a luta política que vivemos requer do munícipe um olhar que alcance além do bairro, da praça, ou da iluminação pública. As eleições deste ano são fundamentais para que resistamos à avalanche totalitária que nos ameaça de cima para baixo, amplamente demonstrada em prisões por fora do devido processo legal, perseguições, cancelamentos, censura e na postura aderente aos regimes ditatoriais exibida desavergonhadamente por Lula da Silva. 


Seguramente, o eleitor municipal de 2024 não estará imune à polarização, o que é até desejável na medida em que põe à mostra as faces verdadeiras dos candidatos. Alguns chamarão isso de maniqueísmo. E daí? Queiram ou não, traços do dualismo maniqueísta estão de algum modo presentes em religiões, guerras e disputas políticas desde que surgiu na Pérsia no século III DC. Alguma dúvida, perguntem a Marx, Engels, a Lenin, ou amigos do Lula na China, na Rússia, no Irã, em Cuba, na Nicarágua, na Venezuela… qual a oportunidade que eles oferecem a uma terceira via. Então, não descuidemos, a disputa em 2024 é também ideológica, será direita X esquerda, e isso é bom porque 2026 é bem ali e neste momento histórico precisamos frear claramente, sem disfarces, o avanço da pauta progressista. 


Quando em seu primeiro governo Lula patrocinou a clivagem da sociedade brasileira entre “nós e eles”, sendo “nós” os bonzinhos e “eles” os malvadões, nas circunstâncias que ele mesmo escolhia sem se obrigar a um mínimo de coerência, os seus adversários aceitaram, via tucanato e adjacências, escapar da polarização, até que descobriram o engodo conhecido como “teatro das tesouras”. No fundo, a representação política se dava no mesmo campo e o eleitor era friamente manipulado, não é, FHC? Não por acaso, em certo momento, Lula chegou a declarar-se feliz e orgulhoso de que todos os candidatos a presidente fossem de esquerda.


Com o naufrágio do lulopetismo no mar de corrupção conhecido como petrolão, descoberto pela operação lavajato (o mensalão não foi suficiente), deu-se oportunidade ao surgimento do fenômeno Bolsonaro que assumiu e mantém, apesar da reação desmedida do establishment, a representação legítima dos conservadores e liberais fartos da pantomima tucana. A direita, enfim, libertou-se das amarras politicamente corretas e exibe, com valentia e resiliência, sua repulsa à agenda nefasta que teima em corromper valores e princípios milenares.


É claro que essa trajetória não se daria sem sacrifícios, determinação e coragem. Jair Bolsonaro é, talvez, o homem mais perseguido de toda a história política brasileira. O cerco de que é vítima, desde antes de sua eleição, se dá por todos os lados. Depois de inúmeros factóides, já no limite do ridículo, ele foi acusado de minudências administrativas do tipo cartão de vacina, ou comportamentais, como se “aproximar demasiadamente” de uma baleia. Não bastou ter sido tornado inelegível em uma bizarrice jurídica pelos mesmos que, em um cavalo de pau hermenêutico assustador, deram elegibilidade e vitória, disto se orgulhando, a um corrupto condenado em três instâncias. Para o sistema, é necessário, como disse o próprio Lula da Silva, criar uma narrativa e com base nela aprisionar o ex-Presidente em uma vingança de natureza jacobina. Pretendem com isso esmagar (Lula prefere expurgar) não apenas Bolsonaro, mas também os seus representados, o povo, insubmisso ao progressismo globalizante, ateu, perverso e totalitário.


Geralmente, os líderes políticos são conhecidos por alguns traços muito característicos, sejam virtudes ou vícios. Enquanto um Lula da Silva passará à história por sua imensa esperteza e capacidade camaleônica de se adaptar e cooptar, por quaisquer meios, os aliados certos nas horas certas, Jair Bolsonaro é, sem maquiagem ou lustro farsesco, a mais crua e legítima expressão da coragem inspiradora. Seja bem-vindo, presidente, parabéns e feliz aniversário também à Michelle Bolsonaro, cuja simples menção suscita calafrios misóginos em toda a esquerda ateia e cínica.



Valterlucio Bessa Campelo escreve às segundas-feiras no ac24horas e, eventualmente, em outros sites como os Conservadores e Liberais do escritor e jornalista Percival Puggina. É autor do livro Desaforos e Desaforismos (politicamente incorretos), que pode ser adquirido AQUI.


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