A candidatura do secretário Alysson Bestene (PP), foto, que estava na fritura, deu a volta por cima, saiu da frigideira, e conseguiu ser sacramentada pelas cúpulas regional e nacional do PP, num movimento que esmagou os que aventaram a tese de que o PP deveria se aliar aos candidatos Tião Bocalom ou ao Marcus Alexandre, entrando em uma das chapas como vice. Com o aval do presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, o martelo foi batido a favor de Alysson ser candidato. Isso levou até o governador Gladson Cameli, que estava encolhido, se manifestar a favor do candidato do PP ser sacramentado. Ancorado numa aliança que terá PP-PSDB-PDT-União Brasil-PSD, Alysson terá o maior tempo de televisão entre os demais candidatos a prefeito. Vencido o desafio de solidificar seu nome, vem agora um segundo desafio ainda bem maior para Alysson, que é o de projetar o seu nome no eleitorado e chegar ao segundo turno. Mas isso só vai se saber ao longo das pesquisas e na campanha. Depois de 6 de abril, último dia para novas filiações, os times entram em campo e começa o jogo no zero a zero.
PRIMEIRO PASSO
Um primeiro passo para quem quiser ter sucesso numa candidatura majoritária é ter um bom coordenador de campanha. Sem isso, o candidato pode tomar decisões erradas e afundar. Isso vale para todos os candidatos a prefeito.
CENAS DE BANDITISMO
Desunido, com cenas de banditismo na briga pela presidência nacional do partido, o União Brasil dá um péssimo exemplo para o país de como fazer política.
RASTEIRA NO PMDB
O prefeito de Acrelândia, Olavinho, deixou o MDB pela porta dos fundos, e sem avisar ao partido foi para o REPUBLICANOS via deputado federal Roberto Duarte, que prometeu destinar emendas parlamentares milionárias para a prefeitura e para a campanha de reeleição.
PAGANDO O PREÇO
O MDB está pagando o preço de não ter um deputado federal, ao contrário dos partidos adversários, cujos parlamentares federais têm como atrativo milhões de reais de emendas, como chafariz para filiar prefeitos em seus partidos. Faz parte do jogo.
CHUTE NO TRASEIRO
O PSD do senador Sérgio Petecão deu um chute no traseiro do seu grupo em Epitaciolândia, e entregou o partido de porteira fechada para o prefeito Sérgio Lopes (PL). Petecão é Lula e Lopes seguidor de Bolsonaro. Resultado: saiu todo o grupo do PSD destituído atirando no Petecão.
RACHA NA SUCESSÃO
O deputado Tanízio de Sá (MDB) rachou a aliança com o deputado Gerlen Diniz (PP) e lançou o vereador mais votado de Sena Madureira, Elvis Dany (MDB), como candidato a prefeito do município.
TROCOU PELO REPUBLICANOS
O motivo do racha foi que o deputado Gerlen Diniz (PP) não aceitou Elvis Dany (MDB) como vice, preferindo que o nome seja indicado pelo deputado federal Roberto Duarte (REPUBLICANOS).
DISPUTA EM TRÊS
Serão três os candidatos a prefeito de Sena Madureira: Alípio Gomes (PSD), Gerlen Diniz (PP) e Elvis Dany (MDB).
DEU UMA DECOLADA
No último ano de seu mandato, a prefeita de Senador Guiomard, Rosana Gomes (PP) deu uma decolada na sua gestão. Tem se dedicado a recuperar obras paralisadas de gestões anteriores, entregou casas populares, inaugurou a Praça da Juventude e vai começar a recuperar a construção de uma creche que estava parada. Vai chegar competitiva na eleição deste ano.
CAUSANDO REAÇÕES
Ouvi reclamações de candidatos que o deputado federal Roberto Duarte (REPUBLICANOS), insiste em lançar sua ex-mulher Márcia Oliveira a vereadora de Rio Branco. Pode rachar a chapa para a Câmara Municipal de Rio Branco, se o fato for concretizado.
APOIO REAFIRMADO
Fomos os primeiros a anunciar que o senador Alan Rick (UB) iria apoiar a candidatura de Alysson Bestene (PP) para a PMRB. Essa sua fala de ontem, reafirmando que apoiará Alysson, e que se este não chegar ao segundo turno apoiará Bocalom, não é novidade. Já tinha dito que não apoiará a candidatura de Marcus Alexandre (MDB), em nenhuma hipótese.
INFLUÊNCIA ZERO
Um candidato a vereador de Rio Branco, acreditar que se disser ser bolsonarista ou lulista, vai atrair votos dos defensores dos dois nomes, é um tonto. O que pesa na conquista dos votos é ter estrutura de campanha e saber costurar alianças, o resto é figuração.
IMPRESSIONANTE
O que vou escrever, não tem nada de científico e nem parâmetro para balizar o potencial de candidatos a prefeito. Converso com muita gente, de todas as camadas sociais, e tenho ouvido majoritárias declarações de votos ao Marcus Alexandre (MDB), de quem converso. Chega a ser impressionante.
ALGO EM COMUM
Os candidatos a prefeito da capital, Emerson Jarude (NOVO), Tião Bocalom (vai para o PL), Marcus Alexandre (MDB) e Alysson Bestene (PP), têm algo em comum: não querem falar em nomes de vices no momento.
UMA REVIRAVOLTA
Conversei ontem com uma figura de proa do MDB. Na sua avaliação, o ex-deputado Vagner Sales (MDB) pode acabar indicando o vice na chapa do prefeito Zequinha, que disputará a reeleição em Cruzeiro do Sul. Na política, não duvido de nada.
DADO COM CERTA
A candidatura do deputado federal Gerlen Diniz (PP) a prefeito de Sena Madureira, é dada como certa dentro do PP. Como São Tomé, quero ver antes de crer se trocará a comodidade por problemas.
PASSOU NO TEMPO
O ex-prefeito Júlio Barbosa (PT) viveu seu momento político em que o PT, quando queria, elegia até um poste em Xapuri. Décadas passaram e o PT vive hoje seu pior momento político. E é nesse cenário que o Júlio disputará a prefeitura do município, como zebra.
RESPEITO OPINIÃO
O senador Márcio Bittar (UB) está chegando ao orgasmo com a programada visita do Bolsonaro, por quem tem verdadeira adoração. Bolsonaro chega em Rio Branco, no seu pior momento político, acusado pelos ex-comandantes da Aeronáutica e do Exército de ter armado um golpe militar. Discordo no todo dos pensamentos radicais de extrema-direita do Márcio, mas lhe respeito por ter posição, não fica dando uma no cravo e outra na ferradura.
OUTRA MULHER
Amigo me envia comunicação e pede para incluir na lista das mulheres candidatas a prefeita da capital, Carminha Guimarães, uma bióloga da SESACRE. Feito o registro.
FRASE MARCANTE
“As pessoas são pesadas demais para serem levadas nos ombros. Leve-as no coração”. Arcebispo Dom Helder Câmara