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Empresa diz que passou linhão na Terra indígena a pedido dos próprios Índios

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Sandra Assunção

A Transmissora Acre, empresa que está fazendo a instalação do linhão de energia elétrica de Rio Branco à Cruzeiro do Sul, se posicionou nesta quinta-feira, 14, sobre o protesto dos indígenas Noke Koi, os Katukina da BR-364, contra a obra.


Por meio da assessoria de comunicação, a empresa diz que possui o contrato de concessão com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a execução da linha de transmissão de energia da capital a Cruzeiro do Sul, sendo que o trecho de Rio Branco a Feijó já está energizado. Conforme a empresa, a medida já proporciona melhores condições para toda a população e beneficia o meio ambiente, evitando o consumo de milhões de litros de óleo diesel por mês.



O trecho Feijó a Cruzeiro do Sul está em andamento e segundo a empresa, passa por dentro da Terra Indígena Noke Koi, a pedido dos próprios índios. ” A linha de transmissão corta a reserva indígena Campinas Katukina por solicitação da comunidade indígena, pois inicialmente a linha contornava a reserva e causaria a abertura de acessos em plena Floresta Amazônica, propiciando uma situação de vulnerabilidade para as aldeias com relação a possíveis invasões”, pontua a empresa, afirmando que segue rigorosamente todas as condições especificadas no Estudo do Componente Indígena – CI-PBA, aprovado pela comunidade indígena e pela Funai e o Plano Básico Ambiental – PBA, aprovado pelo Ibama.


“Na vistoria realizada não foi constatado nenhum desvio com relação aos serviços executados e respectivos projetos e sim, houve novas reivindicações realizadas pela comunidade indígena que não estavam nos respectivos projetos já aprovados.A Transmissora aguarda a notificação do Ministério Público para avaliar a situação e tomar as possíveis ações necessárias”, conclui a empresa.



Nesta quarta-feira, 13, em uma reunião entre os Katukina, Ibama, Ministério Público Federal e representantes da empresa, os ânimos se exaltaram e usando um trator atravessado no acesso, os indígenas não permitiram a saída imediata das pessoas, até que a reivindicação deles, fosse atendida. Eles querem, além da estrutura produtiva que está sendo, feita, uma parte em dinheiro, para manter em funcionamento os aviários, casa de farinha, de produção de derivados de cana-de-açúcar e açudes. E também um Fundo para a Associação deles. Alegam dando ambiental com a derrubada de dezenas de samaúmas.


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