A crise no serviço de abastecimento de água vem causando revolta em moradores de mais de 50 bairros que estão com a distribuição de água comprometida pelo Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb).
Desde a semana passada, o serviço não foi normalizado em decorrência de três bombas de captação da Estação de Tratamento de Água II (ETA II) terem virado próximo à 3° ponte (ficaram submersas após descida pelo rio de troncos que bateram na balsa que sustentava as bombas). Em razão da demora na recuperação do sistema (que gerou inúmeras reclamações de falta de água na cidade), o Ministério Público do Estado do Acre abriu um inquérito civil para apurar a crise e cobrou providências da autarquia. O documento foi instaurado pela 1ª Promotoria Especializada de Defesa do Consumidor na última terça-feira, 12.
O Saerb afirmou em nota ainda na terça (12) que o órgão estava atuando com a ajuda de 40 colaboradores em parceria com a Emurb. De acordo com a nota, foi realizado o serviço para “desvirar” a bomba. A previsão da ETA II normalizar o serviço e operar com 100% da capacidade era até ontem, quarta (13). Contudo, existem relatos de falta de água “há mais de semanas” em pontos variados do município.
Reclamações de moradores
A moradora do bairro Estação Experimental Ana Cléia resolveu pedir “socorro” ao Saerb. Segundo ela, na rua Pedro Álvares Cabral, o desabastecimento já dura quase um mês. “Peço socorro ao Saerb. Aqui na minha rua está com praticamente um mês que não cai água. Só ouço dizer que normalizou, mas aqui nem pinga na torneira”, reclamou.
Leide Almeida, moradora da rua Aripuanã, no bairro Rui Lino 3, conta que a falta de água já vai fazer uma semana e os moradores alegam não ter condições de comprar uma caixa de água dos carros-pipa, cujo preço de mil litros chega a R$ 60. “Aqui a crise é constante. Cai dia sim e dois ou três dias não. Mas desde a última semana não pinga nada e o que era ruim ficou pior. Queremos providências”, cobrou.
Novo posicionamento do Saerb
O diretor-presidente do Saerb, Enoque Pereira, foi procurado pela reportagem do ac24horas. Ele garantiu que a captação de água está normalizada e a autarquia já está produzindo acima da capacidade das ETAs, mas, informou que a chegada de água nas torneiras em toda da cidade ainda deverá demorar quatro dias. “A normalidade na chegada da água nas casas dos usuários tem um efeito demorado. Acreditamos que seja de quatro dias, em detrimento da rede está seca e muitos terem cisterna”, explicou.
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