O IBGE divulgou a inflação oficial de Rio Branco em fevereiro, que subiu 0,26% e mantém trajetória de alta após leve recuo no fim do ano passado. Apesar do aumento, o IBGE diz que, na capital do Acre, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo foi o menor do País no período, especialmente pela queda de 19,37% no preço das passagens aéreas. O IPCA é o indicador oficial da inflação no Brasil.
O item “transportes” pesou para a alta inflacionária na capital do Acre: a variação do ônibus urbano chegou a 3,55%. Assim, Rio Branco acumula alta de 0,89% na inflação em 2024.
No País, o IPCA de fevereiro foi de 0,83% e ficou 0,41 ponto percentual abaixo da taxa de janeiro (0,42%). No ano, o IPCA acumula alta de 1,25% e, nos últimos 12 meses, de 4,50%, próxima aos 4,51% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2023, a variação havia sido de 0,84%.
Os aumentos foram realmente generalizados e atingiram praticamente todos os grandes itens de consumo. Em “Educação” (4,98%), a maior contribuição veio dos cursos regulares (6,13%), por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. As maiores variações vieram do ensino médio (8,51%), do ensino fundamental (8,24%), da pré-escola (8,05%) e da creche (6,03%). Curso técnico (6,14%), Ensino superior (3,81%) e pós-graduação (2,76%) também registraram altas.
No grupo “alimentação e bebidas” (0,95%), a alimentação no domicílio subiu 1,12% em fevereiro. Contribuíram para esse resultado as altas da cebola (7,37%), da batata-inglesa (6,79%), das frutas (3,74%), do arroz (3,69%) e do leite longa vida (3,49%).
A alimentação fora do domicílio (0,49%) acelerou em relação ao mês de janeiro (0,25%). O subitem refeição (0,67%) teve variação superior à observada no mês anterior (0,17%), enquanto o lanche (0,25%) desacelerou.
Em “transportes” (0,72%). Todos os combustíveis (2,93%) pesquisados tiveram alta: etanol (4,52%), gasolina (2,93%), gás veicular (0,22%) e óleo diesel (0,14%). O subitem táxi apresentou alta de 0,64% devido aos seguintes reajustes: a partir de 1º de janeiro, de 4,21% no Rio de Janeiro (0,25%) e de 4,61% em Salvador (0,29%); e, a partir de 8 de fevereiro, de 8,31% em Belo Horizonte (5,90%). Por sua vez, houve queda nos preços da passagem aérea (-10,71% e -0,09 p.p.).
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